CAAPORÃ PB NOTÍCIAS

sábado, 11 de fevereiro de 2017

SEGURANÇA

Prevendo onda de greves nas PMs, Ministério da Defesa coloca 30 mil militares sob alerta




O Ministério da Defesa vem articulando em sigilo nos últimos dias um gigantesco plano de contingência para evitar que as cenas de caos e violência registradas no Espírito Santo se alastrem para outros estados do país. Diante da ameaça de greve das polícias militares em pelo menos quatro estados – Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul –, as Forças Armadas elaboraram esquemas de logística e deslocamento de tropas por terra e ar para atuar em cada um dos focos de tensão detectados pelo país. A ideia é que as forças melhorem o tempo de reação (bastante criticado no caso do Espírito Santo), caso os governos estaduais decidam recorrer ao reforço militar diante da ameaça grevista.
Um integrante da cúpula do governo que atua diretamente na elaboração dessa estratégia militar disse a VEJA que cerca de 30.000 militares altamente treinados estão a postos nos quarteis das três forças para serem acionados em caso de deflagração de greves pelos estados. São soldados que já atuaram em zonas de conflito como o Haiti, por exemplo.
“Diante da possibilidade de que o presidente da República solicite que as Forças Armadas venham a assumir operacionalmente o controle da segurança de um determinado estado, segue-se um procedimento que é padrão: você faz uma logística, vê os pontos chaves, os pontos críticos e estabelece um oficial de ligação das Forças Armadas com a secretaria de Defesa do estado. A gente tem alguns estados onde essas pré-condições já estão dadas. É o caso do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, de Pernambuco e do Rio Grande do Sul. Já temos planos micro detalhados de emprego de tropas para esses estados”, diz um auxiliar do presidente Michel Temer.
As medidas começaram a ser adotadas depois que relatórios de inteligência que chegaram ao Palácio do Planalto identificaram o risco de disseminação da crise na segurança pública que já resultou em mais de 120 mortes no Espírito Santo, além de uma onda de saques ao comércio e toda sorte de crimes comuns.
A crise no Espírito Santo chega hoje ao sétimo dia. Na manhã desta sexta-feira, o comandante da Polícia Militar, Nylton Pereira, anunciou que 703 policiais militares serão indiciados pelo crime de revolta – caso sejam condenados, os militares podem pegar de 8 a 20 anos de detenção. Segundo o comandante, os PMs tiveram o ponto cortado desde sábado, dia 4, e ficarão sem receber férias e escala especial. “O crime de desobediência, é uma transgressão grave para o militar. Quando evolui para motim, prevê 4 a 8 anos de detenção. Quando os policias estão armados, configura crime de revolta, que prevê pena de 8 a 20 anos. Ontem indiciamos 327 policiais militares por revolta. Hoje indiciamos 376, resultando em 703 indiciados”, afirmou o comandante.
O secretário de Segurança do Espírito Santo, André Garcia, afirmou que o governo não tem mais capacidade de diálogo. A categoria reivindica 43% de reposição salarial. Os representantes dos PMs sugeriram, em reunião nesta quinta, o parcelamento do reajuste – um aumento inicial de 15% e os demais 28% no prazo de 12 meses, mas o governo ofereceu apenas uma possibilidade de reajuste a partir dos resultados de arrecadação do primeiro quadrimestre deste ano, sem apresentar porcentual.



FONTE: Veja.com 

EDUCAÇÃO!!!

Convocação do SiSU 2017.1 revela desempenho equivalente entre alunos de escolas públicas e privadas




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A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) está oferecendo 3.318 vagas através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) no período letivo 2017/1. Desse total, 1.380 vagas, o que corresponde a 41,6%, já foram preenchidas na 1ª chamada divulgada pelo MEC. Nestas matrículas destaca-se o êxito dos estudantes oriundos da rede pública na seleção pelo referido processo seletivo. 
Na relação dos cinco primeiros aprovados nos cursos de graduação da UEPB, os estudantes que concorreram pela Cota de Inclusão Social obtiveram notas que se equiparam aos que concorreram na Ampla Concorrência, o que reflete o bom desempenho dos egressos das escolas públicas. O pró-reitor de Graduação da UEPB, professor Eli Brandão, enfatiza que a despeito das dificuldades de falta de estrutura e recursos enfrentadas pelos estudantes egressos da escola pública as notas que eles têm obtido no processo seletivo demonstram que os aprovados conquistam a vaga no ensino superior também por mérito, fato que vem se repetindo nos últimos anos em todas as universidades públicas do país. 
Eli Brandão ressalta também que a seleção do SiSU com o uso da nota do Enem promoveu uma verdadeira revolução no âmbito da educação superior, na medida em que potencializou a democratização do acesso às universidades e universalizou a mobilidade. “Aliado a isto, os dados têm mostrado que as políticas de ações afirmativas de reserva de vagas por meio de cotas e os cursos de preparação para o Enem têm contribuído de forma extraordinária para reforçar os conhecimentos e ampliar as aspirações acadêmicas dos estudantes egressos de escola pública, de modo que as notas desses estudantes vêm gradativamente crescendo, a ponto de muitos já obterem as melhores notas em cursos concorridos e, mais do que isso, demonstrarem excelente desempenho acadêmico ao longo da formação”, afirma o pró-reitor. 
A UEPB, conforme Resolução aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), distribui proporcionalmente as vagas de todos os seus cursos na modalidade de Bacharelado, reservando 50% para egressos de escola pública e 50% para ampla concorrência. Já as vagas nos cursos de Licenciatura são distribuídas universalmente por meio da ampla concorrência e, mesmo assim, os estudantes egressos de escola pública aprovados nos cursos de Licenciatura representam mais de 70%. 
Os dados da PROGRAD também mostram que os cinco cursos mais concorridos na UEPB para o período 2017.1 foram Enfermagem, Serviço Social, Administração (Câmpus I), Administração (Câmpus VII) e Psicologia. No curso de Administração Câmpus I, os cinco primeiros aprovados na modalidade, oriundos de Escola Pública, obtiveram notas próximas dos aprovados na ampla concorrência. O aluno classificado em 1º lugar, por exemplo, obteve 671,92 pontos, enquanto o candidato aprovado na Ampla Concorrência e obteve 681,43 pontos. 
O mesmo fenômeno aconteceu nos demais bacharelados. No concorrido curso de Direito – Turno Matutino, o candidato aprovado em 1º lugar na cota destinada aos egressos de escola pública obteve 731,94 pontos. O candidato que disputou a mesma vaga na Ampla Concorrência conquistou 774,19 pontos. 
A estudante egressa de escola pública classificada em 1º lugar no curso de Enfermagem obteve 680,22 pontos contra 724,06 pontos alcançados pela candidata que foi aprovada na Ampla Concorrência. A diferença também foi pequena nos cursos de Odontologia, Jornalismo, Psicologia, entre outros. No curso de Serviço Social, os números praticamente bastante próximos, sendo 659,98 para o candidato classificado em primeiro lugar pela Cota de Inclusão e 702,31 do futuro profissional da área que entrou na Universidade através da Ampla Concorrência. 

Calendário

O pró-reitor Eli Brandão chama a atenção dos candidatos que participaram da seleção do SiSU e que ficaram na Lista Geral de Espera do MEC. Estes precisam ficar atentos ao calendário do Ministério da Educação (MEC) para realizarem o Cadastro de Interesse em permanecer na Lista, sob o risco de perderem a vaga. Ele lembrou que os estudantes devem conferir as datas no Edital e acessar os portais do MEC e da UEPB com frequência. O período para o candidato declarar junto ao MEC o interesse de participar na Lista Geral de Espera terminou nesta sexta-feira (10) e a publicação da Lista Geral de Espera do MEC com os aprovados será feita no dia 16 deste mês. 
No dia 20 de fevereiro, após o MEC divulgar os candidatos inscritos na Lista Geral de Espera, a UEPB vai divulgar em seu site um link de cadastramento que deve ser preenchido obrigatoriamente por todos os candidatos que desejarem continuar concorrendo às vagas remanescentes na Instituição. A publicação do resultado dos aprovados na primeira lista de espera da UEPB acontece no dia 9 de março e, entre os dias 13 e 15 de março, os estudantes convocados devem se deslocar à Coordenação do Curso escolhido para a realização das matrículas.



FONTE: CODECOM UEPB 

VIOLÊNCIA!!!

Mais mulheres são assassinadas na Paraíba do que a média nacional, aponta estudo inédito




Em todo o país, 4.832 mulheres foram assassinadas em 2014. Só no estado de São Paulo, onde foi registrado o maior número de casos, foram 613 homicídios. Em quase todos os estados, à exceção do Paraná, a maioria das vítimas eram pretas e pardas. É o que revela o Panorama da Violência contra as Mulheres no Brasil,  uma compilação inédita de indicadores nacionais e estaduais realizada pelo Observatório da Mulher contra a Violência (OMV), ligado ao Instituto de Pesquisa DataSenado.
O estudo analisou o número de homicídios de mulheres registrados em 2014 no Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde. A taxa foi de 4,6% de assassinatos para cada 100 mil mulheres no país. Do total de vítimas, 62% eram pretas ou pardas.
Os estados do Amapá, Pará, Roraima, Pernambuco, Piauí e Espírito Santo apresentaram taxa de homicídio de mulheres pretas e pardas mais de três vezes superior à de mulheres brancas.
O Panorama verificou que, de 2006 a 2014, enquanto a violência letal contra mulheres brancas foi reduzida 3%, em média, no mesmo período, a taxa de homicídios de mulheres pretas e pardas aumentou cerca de 20%.

Violência sexual

Foram registrados 58.438 estupros no Brasil em 2014. Foram 48,1 casos a cada 100 mil mulheres. As Regiões Norte e Sul apresentaram os maiores índices de estupro, quando comparadas com o restante do país. Acre, Mato Grosso do Sul e Roraima apresentaram registros de ocorrências superiores ao dobro da média nacional.
O estudo também mostrou uma disparidade: no Espírito Santo, Goiás, Paraíba e Rio Grande do Norte, os quatro estados em que as taxas de homicídios de mulheres foram superiores à média nacional, os registros de estupro são inferiores à metade da média no país.
“É imprescindível aprofundar a análise para entender se isso é retrato de uma distinta configuração da violência nesses estados, ou se é consequência de outras variáveis, como questões culturais ou operacionais que podem influenciar nos níveis de registro ou subnotificação das ocorrências de violência sexual”, avalia a pesquisa.

Atendimento

Também foi realizado levantamento inédito do número de Unidades Especializadas de Atendimento (UEAs) em funcionamento e do montante de recursos repassados por meio de convênios assinados com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), vigentes a partir de 2006, com valores atualizados referentes a novembro de 2016.
Enquanto Acre, Amapá, Distrito Federal e Tocantins apresentam mais de três Unidades Especializadas de Atendimento em funcionamento para cada grupo de 100 mil mulheres, mais do que o triplo da média nacional, os outros estados apresentam um número relativamente reduzido de UEAs em funcionamento.
Na comparação do montante recebido por estado em valores relativos à sua população de mulheres entre 2006 e 2016, a média nacional no período ficou em R$ 4,19. O Piauí foi o estado que menos recebeu em repasse pela União, totalizando R$ 1,59 por mulher nesse período de 11 anos. Mesmo no caso do estado que mais recebeu recursos em termos relativos, o Acre, o repasse foi de R$ 30,21 por mulher, ou seja, inferior a R$ 3,0 por mulher/ano.
O relatório completo ainda faz uma análise dos boletins de ocorrência registrados em cada estado, com o número total relacionado à Lei Maria da Penha e o número de homicídios de mulheres registrados de acordo com a lei.

Transparência

A análise dos registros de ocorrências policiais sobre a configuração da violência contra as mulheres no âmbito estadual ficou comprometida pela ausência de informações de 12 dos 27 estados.
Para o Observatório da Mulher uma avaliação rigorosa das particularidades estaduais da violência contra as mulheres passa por uma uniformização e uma melhor sistematização e transparência dos registros administrativos desse tipo de violência, especialmente em relação às ocorrências registradas pelos polícias civis dos estados.
A carência de informações sistematicamente organizadas impede uma análise comparativa entre as estratégias de intervenção governamental adotadas em cada estado.



FONTE: Agência Senado 

JOÃO PESSOA - PB

Fecomércio afirma que Parque da Lagoa é local mais visitado por turistas em João Pessoa



O impacto provocado por uma grande obra na vida da população nem sempre é apenas a qualidade de vida que ela pode proporcionar, mas também a melhoria inclusive de índices econômicos. Este é o caso do novo Parque da Lagoa, considerado o ponto turístico mais visitado com 50,89 dos votos através da Pesquisa Anual do Desempenho do Turismo na Região Metropolitana de João Pessoa (RMJP) do Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba. 
Desde sua completa revitalização, realizada pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), o Parque da Lagoa trouxe vida para o Centro da capital paraibana, mostrando que nem só de praias vive o turismo na região Nordeste, resgatando a identidade histórica e cultural da cidade. A mesma pesquisa realizada em 2016, apontava a Lagoa em sétimo lugar no ranking com apenas com 28,25%. 
O objetivo da pesquisa é apresentar os principais indicadores da atividade turística na Região Metropolitana de João Pessoa, além de traçar um perfil do turista que visitou a capital paraibana e municípios circunvizinhos no final do ano de 2016 e início do ano de 2017. Os resultados obtidos nesse levantamento são capazes de orientar o planejamento da atividade turística, estabelecendo estimativas para o futuro da atividade de modo a auxiliar os investidores e o trade de um modo geral nas tomadas de decisões e controle do sistema turístico.
A pesquisa de campo foi realizada no período de 28 de dezembro de 2016 a 13 de janeiro de 2017 e ouviu 663 turistas, consultados de forma aleatória, em diversos pontos da RMJP, a exemplo do aeroporto, terminal rodoviário e nos diversos pontos turísticos instalados nas cidades que compõem a RMJP, com destaque para a cidade de João Pessoa.



FONTE: Secom-JP 

INSEGURANÇA CONTINUA NO ESPÍRITO SANTO!!!

Familiares de policiais ignoram acordo e continuam fechando batalhões; efetivo não votou às ruas




Apesar do acordo entre Governo do Estado e associações de militares do Espírito Santo na noite desta sexta-feira (10), mulheres e familiares de policiais continuam fechando as portas dos batalhões no Espírito Santo na manhã deste sábado (11). Nenhum militar voltou às ruas do Espírito Santo.
O questionamento feito por parte das mulheres e familiares de policiais militares após assinatura do acordo foi de que nenhuma das mulheres - parte ativa que bloqueia os batalhões - esteve presente no acerto.


O que foi negociado?

O Governo do Estado prometeu, em documento assinado na reunião entre as partes, não impetrar punições administrativas disciplinares aos militares que voltarem às escalas de serviço a partir das 7h de sábado.



FONTE: Folha Vitória 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

POLÍTICA

Senadores divergem sobre indicação de Moraes para o Supremo Tribunal Federal



A indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Alexandre de Moraes, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal dividiu a opinião de senadores na manhã desta quarta-feira (8), durante uma visita que o indicado fez ao Senado apresentar suas credenciais ao presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Moraes se licenciou do ministério depois que foi indicado, na segunda-feira (6), pelo presidente Michel Temer para substituir o ministro Teori Zavascki, morto em um acidente de avião no litoral fluminense em janeiro.
Depois de receber a visita de Moraes, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), voltou a elogiar a indicação e disse que a série de visitas aos senadores é “absolutamente protocolar e usual”. Disse também que não vê nenhum "demérito" no fato de um indicado ao Supremo sair dos quadros do governo.
“Se nós formos fazer uma análise histórica hoje, mais de 30% dos ministros do Supremo Tribunal Federal dos últimos 20 anos tinham filiação partidária ou serviram a governos antes de ir ao Supremo, o que não é demérito algum. Significa que eles participaram da vida democrática do seu país, em partidos políticos ou servindo a governos”, defendeu o senador.

Oposição

Enquanto o ministro Alexandre de Moraes era recebido por lideranças da bancada governista, os senadores da oposição voltaram a criticar sua indicação ao STF. Para o bloco da Minoria do Senado, a indicação foi eminentemente política.
“O que a gente levanta é que há uma grande contradição nisso tudo porque, de acordo com a própria tese do indicado, hoje ele jamais poderia ser indicado – ele disse que não é ético, que não é correto, alguém que ocupa cargo de confiança ser indicado para uma posição como essa do Supremo Tribunal Federal. Então, não pode alguém entrar para o Supremo com essa dúvida, o que [Moraes] escreve vale para os outros, mas não vale para si próprio” afirmou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Para o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), o presidente Michel Temer perdeu uma oportunidade de fazer a indicação de um nome que fosse mais elogiado e que pudesse marcar a história. “O presidente Temer é do mundo jurídico. Eu creio que ele perdeu a chance de indicar um nome que fosse aplaudido por todo o Brasil. Ao contrário, ele indicou um nome que está sendo criticado por muita gente. Eu acho que o presidente Temer perdeu a grande chance de marcar o seu mandato com o nome que ficasse na história do Supremo pela recepção positiva que recebesse.”
Os oposicionistas voltaram a se manifestar sobre o assunto em sessão plenária e disseram que o bloco da Minoria do Senado ainda não tem deliberação coletiva sobre a sabatina e os votos em plenário da indicação de Moraes.

Ministério da Justiça

Sobre a escolha do novo ministro da Justiça e Segurança Pública, o senador Aécio Neves disse que o PSDB não “constrangerá” o governo com a indicação de outro nome do partido. Alexandre de Moraes era filiado ao PSDB, e a expectativa do partido é que o novo nome para a pasta saia de seus quadros.
“Nós não estamos indicando nomes. Nós temos nomes altamente ,e estes nomes estarão à disposição do presidente da República. Mas, qualquer que seja sua indicação, tenho absoluta certeza de que estará à altura do momento por que passa o país. O PSDB não pressiona o presidente da República, o PSDB disponibiliza seus quadros para ajudar o Brasil neste momento”, declarou Aécio.


FONTE: Agência Brasil 

ESPÍRITO SANTO

Governo do ES transfere controle da segurança às Forças Armadas



O governo do Espírito Santo publicou um decreto no "Diário Oficial" desta quarta-feira (8) transferindo o controle da segurança pública no estado para as Forças Armadas. O responsável pela operação será o general de brigada Adilson Carlos Katibe, comandante da Força-Tarefa Conjunta que está no estado. A transferência de comando vale pelo período de 6 a 16 de fevereiro.
O decreto foi assinado pelo governador em exercício, César Colnago ,e pelo Secretário de Segurança Pública, André Garcia.
O Espírito Santo está sem a PM nas ruas porque protestos de familiares dos policiais bloqueiam as saídas dos batalhões. As famílias pedem reajuste salarial para a categoria, que é proibida de fazer greve. O governo diz que não pode aumentar os salários.
Desde sábado (4), o estado vive uma onda de violência com mortes, saques e assaltos. Nos últimos cinco dias, 90 pessoas foram mortas na Grande Vitória, segundo o Sindicato da Polícia Civil. Nesta quarta-feira, os ônibus não circularam e escolas e postos de saúde seguem fechados.
Em dezembro do ano passado, ação semelhante ocorreu na Grande Recife durante uma operação padrão da Polícia Militar. Na Operação Leão do Norte, 3,5 mil militares das Forças Armadas fizeram as atividades de competência da PM na região.
A intervenção das Forças Armadas foi solicitada na época pelo governador Paulo Câmara e autorizada pelo presidente Michel Temer.
Em janeiro, o presidente também autorizou o uso das Forças Armadas no policiamento das ruas de Natal, após pedido do governador Robinson Faria, mas sem transferência do comando da segurança pública. Durante um confronto de facções criminosas no presídio de Alcaçuz, a capital do Rio Grande do Norte teve uma onda de violência com ônibus e carros de órgãos públicos e delegacias alvos de atentados.

Entenda a crise na segurança no ES


– Os PMs reivindicam aumento nos salários, pagamento de benefícios e adicionais e criticam as más condições de trabalho.
– Como os PMs não podem fazer greve, as famílias foram para a frente dos batalhões para impedir a saída das viaturas policiais.
– O bloqueio começou no sábado (4) e atinge a Grande Vitória e cidades como Linhares, Aracruz, Colatina, Cachoeiro de Itapemirim e Piúma.
– Desde então, a Grande Vitória registrou 90 mortes violentas, ante 4 em todo o mês de janeiro, segundo o sindicato da Polícia Civil.


FONTE: G1 

BRASIL

Juiz federal manda suspender nomeação de Moreira Franco como ministro




O Juiz Eduardo Rocha Penteado, da Justiça Federal do Distrito Federal, determinou na tarde desta quarta-feira (8), por meio de decisão liminar (provisória), a suspensão da nomeação de Moreira Franco para ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
A ação com base na qual o juiz decidiu foi apresentada por três cidadãos na primeira instância da Justiça Federal em Brasília, sob a alegação de “desvio de finalidade” e “ofensa à moralidade”.
Eles argumentam que Moreira Franco foi nomeado pelo presidente Michel Temer, após a homologação da delação premiada da Odebrecht, para ganhar o chamado “foro privilegiado” – direito de ser investigado somente no Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão, de caráter liminar (provisório), ainda pode ser revertida por meio de recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). A ministra Grace Mendonça, da Advocacia Geral da União (AGU) afirmou que recorrerá da decisão ainda nesta quarta-feira (8).
Também tramitam no Supremo Tribunal Federal ações com o mesmo teor dos partidos PSOL e Rede e do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), contrários à nomeação de Moreira Franco. Um grupo de parlamentares de oposição fez uma representação à Procuradoria-Geral da República.
Antes de a Secretaria-Geral da Presidência ter sido recriada e Moreira nomeado, ele era secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), função na qual não tinha status de ministro.
O ministro foi citado por Cláudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da empreiteira Odebrecht, em delação da Operação Lava Jato . As delações foram homologadas pela presidente do STF, Cármen Lúcia na semana passada. Os depoimentos foram encaminhados para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá em quais casos pedirá ao STF abertura de inquérito.


A decisão


O juiz Eduardo Penteado citou decisão do ano passado do ministro Gilmar Mendes, do STF, que também suspendeu a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil.
Na ocasião, havia suspeita também de desvio de finalidade no ato da ex-presidente Dilma Rousseff.
“Não há razão para decidir de modo diverso no caso concreto”, escreveu o magistrado na decisão, lembrando que Moreira Franco “foi mencionado, com conteúdo comprometedor”, na delação da Odebrecht.
"O princípio republicano (CF art. 1º) estabelece os próprios contornos da governabilidade presidencial e, ao fazê-lo, não convive, por menor que seja o espaço de tempo (periculum in mora), com o apoderamento de instituições públicas para finalidades que se chocam com o padrão objetivo de moralidade socialmente esperado dos governantes”, completa o juiz em seguida.


Temer e Moreira justificaram


Na última sexta-feira (3), o presidente Michel Temer afirmou que a nomeação de Moreira Franco era somente "uma formalização".
Na avaliação do presidente, o antes secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) já atuava como um ministro na prática. Moreira Franco trabalha com Temer desde que o presidente assumiu o governo, em maio do ano passado.
Hoje, digamos, se trata apenas de formalização, porque na realidade o Moreira já era ministro desde então. Agora ele vem, na verdade, acrescido de outras tantas tarefas”, afirmou Temer em discurso na solenidade de posse do próprio ministro.
Após a mesma cerimônia, Moreira Franco afirmou que a intenção da nomeação foi "fortalecer a Presidência". A Secretaria-Geral da Presidência é responsável pelo cerimonial da Presidência, pela área de comunicação social, pela administração do Palácio do Planalto e pelo Programa de Parcerias para Investimentos.


FONTE: G1 

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