Professores de JP começam greve na segunda e devem deixar 60 mil sem aulas
Segundo
o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município
(Sintem), Daniel de Assis, a Prefeitura de João Pessoa ainda não teria
apresentado nenhuma proposta para reverter o quadro
Além da reunião, os professores municipais já vêm promovendo pausas nas atividades desde segunda-feira (9). Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município (Sintem), Daniel de Assis, a Prefeitura de João Pessoa ainda não teria apresentado nenhuma proposta para reverter o quadro.
Os professores reivindicam reajuste de 16%, retroativo a janeiro, para ativos e aposentados e atualização do pagamento do piso salarial nacional para os professores prestadores de serviço (PS), reajuste no mesmo percentual na data base para os funcionários da educação e modificações do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR), dentre elas a garantia do afastamento para cursar pós-graduação sem perdas, com ampliação do tempo das licenças e a progressão funcional para quem está em estágio probatório.
Conforme o Sintem-JP, 95 escolas e 34 Centros de Referência em Educação Infantil (Creis) não vão funcionar, deixando 60 mil alunos sem aulas por tempo indeterminado.
A Secretaria de Educação do Município foi procurada pelo Portal Correio para tratar sobre o assunto, mas os telefones não foram atendidos.
Por meio de nota, a Secretaria de Educação e Cultura informou que tem uma negociação em andamento com os professores e servidores das escolas municipais. Segundo a nota, durante a negociação, foram ouvidas as solicitações dos professores e deve haver uma reunião entre a prefeitura e a categoria na sexta-feira (13) para resolver o impasse.
De acordo com a nota divulgada, a campanha dos professores "veio no momento em que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), do Governo Federal, sofreu redução de 4,2%".
FONTE: PORTAL CORREIO
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