Começa audiência dos envolvidos no estupro coletivo de Queimadas
Começou às 08h desta segunda-feira (4) a primeira audiência dos envolvidos no caso do estupro coletivo na cidade de Queimadas, no Agreste da Paraíba.
Ao todo, a juíza Flávia Baptista Rocha irá ouvir 19 pessoas, dentro elas, as três mulheres que também foram estupradas e os três adolescentes detidos acusados de participar da barbárie.
Os outros acusados - dentre eles os irmãos Eduardo e Luciano Santos Pereira - não foram a audiência por causa da rebelião ocorrida semana passada no presídio de segurança máxima PB1, em Jacarapé.
A ausência dos acusados se deu graças a um acordo com os advogados de defesa e acusação. No local, há cerca de 60 policiais cercando o prédio do Fórum Municipal e o clima é de tranquilidade.
Acusados dos estupros e mortes em Queimadas
O advogado das vítimas, Felix de Araújo Filho, disse que tem uma prova de um exame que confirma que as balas encontradas nos corpos de Michele Domingos da Silva e da professora Isabela Jussara Frazão Monteiro são as mesmas encontradas no revólver que pertence a Eduardo Pereira.
Entenda o caso
Cinco mulheres estupradas e duas mortas numa festa de aniversário na cidade de Queimadas, a 15km de Campina Grande. A primeira informação que surgiu era de que bandidos teriam invadido a festa e promovido a barbárie.
Logo após, a polícia descobriu que a tragédia teria sido planejada pelos donos da casa - os irmãos Luciano e Eduardo Santos Pereira.
Dez pessoas - dentre elas três adolescentes - foram detidas acusados de envolvimento com os estupros seguidos de morte.
Vítimas de Queimadas
A polícia também descobriu que a recepcionista Michele Domingos da Silva, 29, e a professora Isabela Jussara Frazão Monteiro, 27, só foram mortas porque as vendas que encobriam seus olhos caíram quando estavam sendo violentadas.
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