O ex-senador Efraim Morais (DEM), em recente entrevista ao Conexão Arapuan, da TV Arapuan, falou sobre seu passado e futuro político e afirmou que está focado no trabalho como secretário de infraestrutura do Governo Estadual.
A respeito das eleições de 2010, Efraim falou que no lugar de um programa para ser senador da República a situação fez um guia eleitoral em cima daquilo que até hoje não foi provado contra o então senador Efraim Morais e que isso prejudicou sua campanha.
“Não encontraram nada contra o cidadão Efraim Morais, eu disse no meu guia que ia mostrar a Paraíba, fiz questão de ser candidato, eu sabia das dificuldades, mas mesmo contra a máquina do Governo Federal e Estadual, conseguimos chegar bem nas pesquisas, mas na reta final foi muito investimento contra o senador Efraim Morais!”, comenta o ex-senador.
Efraim fez um comparativo com 2002, onde Zé Maranhão (PMDB), estava praticamente eleito e o ex-senador foi candidato a segunda vaga e se elegeu. Em 2010, a história parecia se repetir era indiscutível que Cássio Cunha Lima (PSDB), seria eleito e a segunda vaga seria de Efraim, porém o atual secretário de infraestrutura ficou apenas em quarto lugar.
Sobre ficar a sombra do ex-governador Cássio, Efraim se defende, alegando que graças ao apoio do candidato houve uma diferença de 25 mil votos entre o ex-senador e o segundo candidato mais votado, Vitalzinho (PMDB), já em Santa Luzia Vitalzinho teve mais votos. Segundo Efraim “lá choveu recursos, era dinheiro demais, eu perdi a eleição nos últimos 15 dias”.
O secretário afirma não se arrepender de nada que fez e que “o julgamento do homem público é o povo”, que deu o direito de ser representante da Paraíba duas vezes na Assembléia Legislativa (AL), três vezes na Câmara dos Deputados e uma vez no Senado Federal. Segundo Efraim mesmo com a derrota, ainda teve 700 mil votos, e isso é motivo de agradecimento ao povo paraibano.
Efraim Morais ressalta: “quando fui eleito para ser governo eu fui governo, quando foi para oposição, fui oposição”.
O Secretário explica que não pensa na carreira política no momento, e que está focado em fazer um bom trabalho na secretaria de infraestrutura. Ao ser questionado sobre as eleições de 2014 o democrata preferiu não adiantar nada, por enquanto Efraim assumiu dois compromissos: em primeiro lugar, defender o governo Ricardo Coutinho (PSB), fazendo o que a infraestrutura precisa, com uma boa equipe na Cagepa, Suplan, PB gás, entre outras e em seguida organizar e preparar o partido, fazer convenções, preparar o diretório para as eleições municipais de 2012. “Não pode falar em nomes sem estar com o partido organizado”, diz.
Segundo Efraim o que está acontecendo hoje é um perigo para a democracia. “Não existe oposição, no Senado hoje o governo tem mais de 2/3, na Câmara dos Deputados são 90 dos 512 deputados, isso não e bom p democracia o povo tem q entender isso e pensar nas eleições municipais se não vamos viramos um único partido, o partido do governo”, afirma. O democrata assegura que a oposição está começando a diminuir por medo de perder as eleições de 2014.
Questionado sobre as eleições presidenciais de 2014, Efraim afirma que: “todo mundo vai para o mesmo caminho depois, apoiar Aécio neves para presidente. Onde ele está mais apoiado é no “tripé” DEM, PSB e PPS”. Efraim observa que o partido pode estar no caminho certo, pois o PSB quer disputar a presidência, o PMDB quer encontrar uma forma de estar no governo e o PT não abre mão da reeleição de Dilma ou candidatura de Lula, mas o certo é que o DEM estará ao lado de Aécio neves para presidente da República.
A respeito de 2012, do DEM e PSB e da suposta candidatura de Efraim Filho como vice de Luciano Agra para a Prefeitura de João Pessoa, Efraim Morais descarta essa hipótese e alega que o filho continuará no congresso e que inclusive irá substituir Júlio César (DEM/PI) como membro da comissão de orçamento. Quanto à candidatura de Luciano Agra, o secretário volta a declarar que vai primeiro fortalecer e organizar o partido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário