Furacão Matthew: número de mortes no Haiti sobe para 842
Subiu
para 842 o número de vítimas no Haiti, após a passagem do furacão
Matthew, de acordo com os últimos dados divulgados pelas autoridades
locais. As informações são da Agência Ansa.
Desde segunda-feira (3), países do Caribe estavam em alerta
para a aproximação do fenômeno meteorológico, considerado o mais
perigoso a atingir a região na última década. Na Jamaica, o furacão
trouxe ventos fortes ventos e chuvas que alagaram várias cidades.
Na terça-feira (4), o Matthew atingiu o
Haiti e o território cubano com ventos de 230 quilômetros por hora
(km/h), devastando cidades e áreas de cultivo. O Haiti foi, até o
momento, o país mais atingido pelo furacão. O número de vítimas ainda pode crescer, já que muitas áreas estão inacessíveis para as equipes de resgate.
A região mais castigada foi o Sul do
país, com 300 mil residências danificadas. Somente na cidade de
Roche-a-Bateau 50 pessoas morreram. Na vizinha Jeremie 80% das casas
vieram abaixo. Agentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância
(Unicef) disseram que a situação do Haiti é "apocalíptica" e que há 500
mil crianças desabrigadas ou em zonas de risco.
Em Cuba, as autoridades alertaram os
moradores de Guantánamo, Santiago, Holguín, Granma e Las Tunas. Mais de
300 mil pessoas foram evacuadas e os voos foram suspensos, tanto os
domésticos quanto os internacionais.
Estados Unidos
Após o rastro de destruição que deixou
no Caribe, o Furacão Matthew chegou na manhã de hoje (7) à costa Sul
dos Estados Unidos. Cerca de 2 milhões de pessoas que moram no litoral
dos estados da Flórida, da Carolina do Sul e da Geórgia estão se deslocando
para o interior do país, no que é considerado o maior êxodo provocado
por desastres naturais registrado nos Estados Unidos, nos últimos dez
anos.
Os ventos, de até 210 km/h, atingiram transformadores de energia elétrica, deixando 225 mil pessoas sem eletricidade. As autoridades estão divulgando sucessivos avisos para que moradores deixem as áreas de risco e procurem imediatamente abrigo.
FONTE: Agência Brasil
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