Argentinos vão as urnas neste domingo para escolher novo presidente; é o fim da era Kirchner
Após 12 anos de kirchnerismo, a Argentina vai escolher neste domingo (25) um novo presidente entre o candidato governista Daniel Scioli, favorito nas pesquisas, e os opositores Mauricio Macri e Sergio Massa, em uma eleição marcada pela incógnita sobre a possibilidade de segundo turno.
O tom de confronto da presidente Cristina Kirchner parece dar passagem a um tom mais conciliador na política argentina. Mais de 32 milhões de pessoas devem comparecer às urnas.
Os três principais candidatos, descendentes de italianos, privilegiam mensagens de consenso, mas nenhum se iguala em carisma, paixão e verborragia à atual chefe de Estado.
Cristina Kirchner, impedida por lei de disputar um terceiro mandato consecutivo, está convencida de que ao lado do falecido marido e ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), liderou uma "renovação patriótica", ao enfrentar os poderosos donos de meios de comunicação, juízes e empresários.
Os seis candidatos à presidência prometem combater a pobreza, que não tem os índices divulgados pelo governo desde 2013. Também pretendem lutar contra a corrupção e o narcotráfico.
No encerramento da campanha, Scioli conseguiu chamar a atenção ap prometer um aumento de salário de fato para 600.000 trabalhadores de classe média com a eliminação de um imposto.
A dois dias das eleições gerais não é possível saber se o país voltará às urnas para o segundo turno, previsto para 22 de novembro.
A lei eleitoral na Argentina estabelece que para conquistar a presidência é necessário obter mais de 45% dos votos ou 40% com uma vantagem de 10 pontos sobre o segundo colocado. As últimas pesquisas não permitem cravar o resultado.
Além do presidente e do vice-presidente, os argentinos devem escolher deputados nacionais e parlamentares para o Mercosul. Onze províncias também definirão governadores e outros cargos, tudo em apenas uma cédula.
"Estamos indefinidos por décimos", concordaram os especialistas em pesquisas Ricardo Rouvier e Mariel Fornoni. Os dois preveem uma "noite de apuração longa e possivelmente complexa, mas não violenta", caso prossiga a dificuldade de Scioli de alcançar 40%, seguido por Macri, com entre seis e oito pontos a menos (29%) e Massa próximo dos 20%.
Voto com o bolsoA inflação, em dois dígitos desde 2008 e que superou 20% nos últimos quatro anos, não foi comentada pelos presidenciáveis e não parece determinante no momento do voto. A Argentina é o país com a segunda maior alta de preços na região, atrás apenas da Venezuela, mas com uma diferença considerável.
"O que mais movimenta o eleitor é o trabalho, o salário. Votam em quem, na essência, cuida do trabalho e do bolso", disse Mariel Fornoni, diretora da empresa de consultoria Management & Fit.
Os três principais candidatos, descendentes de italianos, privilegiam mensagens de consenso, mas nenhum se iguala em carisma, paixão e verborragia à atual chefe de Estado.
Cristina Kirchner, impedida por lei de disputar um terceiro mandato consecutivo, está convencida de que ao lado do falecido marido e ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), liderou uma "renovação patriótica", ao enfrentar os poderosos donos de meios de comunicação, juízes e empresários.
Os seis candidatos à presidência prometem combater a pobreza, que não tem os índices divulgados pelo governo desde 2013. Também pretendem lutar contra a corrupção e o narcotráfico.
No encerramento da campanha, Scioli conseguiu chamar a atenção ap prometer um aumento de salário de fato para 600.000 trabalhadores de classe média com a eliminação de um imposto.
A dois dias das eleições gerais não é possível saber se o país voltará às urnas para o segundo turno, previsto para 22 de novembro.
A lei eleitoral na Argentina estabelece que para conquistar a presidência é necessário obter mais de 45% dos votos ou 40% com uma vantagem de 10 pontos sobre o segundo colocado. As últimas pesquisas não permitem cravar o resultado.
Além do presidente e do vice-presidente, os argentinos devem escolher deputados nacionais e parlamentares para o Mercosul. Onze províncias também definirão governadores e outros cargos, tudo em apenas uma cédula.
"Estamos indefinidos por décimos", concordaram os especialistas em pesquisas Ricardo Rouvier e Mariel Fornoni. Os dois preveem uma "noite de apuração longa e possivelmente complexa, mas não violenta", caso prossiga a dificuldade de Scioli de alcançar 40%, seguido por Macri, com entre seis e oito pontos a menos (29%) e Massa próximo dos 20%.
Voto com o bolsoA inflação, em dois dígitos desde 2008 e que superou 20% nos últimos quatro anos, não foi comentada pelos presidenciáveis e não parece determinante no momento do voto. A Argentina é o país com a segunda maior alta de preços na região, atrás apenas da Venezuela, mas com uma diferença considerável.
"O que mais movimenta o eleitor é o trabalho, o salário. Votam em quem, na essência, cuida do trabalho e do bolso", disse Mariel Fornoni, diretora da empresa de consultoria Management & Fit.
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