Dólar cai, mas fecha acima de R$ 4
O dólar fechou em queda pelo 2º dia seguido nesta quarta-feira (13), mas acabou terminando a sessão mais uma vez acima de R$ 4, em dia marcado por dados melhores que o esperado sobre o comércio na China após dias de intensa turbulência.
A moeda norte-americana encerrou o dia em baixa de 0,85%, vendida a R$ 4,0109. Veja a cotação
Durante o pregão, a divisa chegou a cair a R$ 3,9710, mas afastou-se das mínimas em meio à volatilidade dos preços do petróleo que tem sido negociado à mínimas em quase 12 anos.
A última vez que a moeda fechou abaixo de R$ 4 foi no dia 5, a R$ 3,9933.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, caía 0,75%, a R$ 4,0145.
Às 9h50, caía 0,96%, a R$ 4,006.
Às 10h09, caía 1,18%, a R$ 3,9972.
Às 10h50, caía 1,01%, a R$ 4,0042.
Às 11h19, caía 1,19%, a R$ 3,9967.
Às 11h39, caía 1,51%, a R$ 3,984.
Às 12h, caía 1,77%, a R$ 3,9733.
Às 12h29, caía 1,69%, a R$ 3,9767.
Às 12h50, caía 1,6%, aos R$ 3,9801.
Às 13h09, caía 1,55%, aos R$ 3,9823.
Às 13h48, caía 1,38%, a R$ 3,99.
Às 14h20, caía 1,53%, a R$ 3,983.
Às 14h59, caía 1,33%, a R$ 3,9913.
Dados da China trazem certo alívio
As exportações e as importações chinesas recuaram menos que o esperado em dezembro. As importações de petróleo marcaram sua máxima recorde e as importações de cobre apresentaram o segundo maior resultado na série histórica, alimentando a demanda por moedas ligadas a commodities.
"A melhora do ambiente global em decorrência do alívio com o dado chinês contribuiu nesta madrugada para a alta das commodities", escreveu o operador Ricardo Gomes da Silva, da corretora Correparti, em nota a clientes.
A queda recente do iuan vinha alimentando preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo e deprimindo o apetite por ativos de países emergentes. O banco central da China deixou estável sua taxa referencial para a moeda nesta quarta-feira, mas as bolsas chinesas novamente recuaram.
No mercado de câmbio brasileiro, operadores avaliavam que as cotações tendem a continuar voláteis em meio ao cenário doméstico incerto. O foco mais imediato é a reunião do Banco Central da semana que vem, com expectativa majoritária de alta de 0,50 ponto percentual nos juros básicos, a 14,75% ao ano.
Interferência do BC
Interferência do BC
O Banco Central realizou nesta manhã mais um leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos. Até o momento, a autoridade monetária já rolou o equivalente a US$ 3,951 bilhões, ou cerca de 43% do lote total, que corresponde a US$ 10,431 bilhões.
Nos primeiros 5 dias de 2016, US$ 1,11 bilhão deixaram a economia brasileira, segundo números divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira. A saída de valores favoreceria, em tese, a alta do dólar. Isso porque, com mais moeda norte-americana no mercado, seu preço tenderia, teoricamente, a ficar maior.
FONTE: G1
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