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terça-feira, 26 de abril de 2011

POLÍTICA

RC abre Trauma de CG para São João, garante que audiência com Vené não teve foco político e lamenta críticas



O governador Ricardo Coutinho (PSB) garantiu que a audiência que teve com o prefeito de Campina Grande na última quarta-feira (20) não teve foco político, apenas o desejo de melhorar os índices sociais do estado, na busca de uma ação conjunta.

“Eu pensei que o prefeito tivesse saído agradecido por ter sido tão bem recebido pelo governador. Por eu ter aberto a agenda, conforme o prefeito queria, por ter tratado de uma forma tão aberta os problemas da Paraíba e naturalmente também os problemas de Campina Grande”, pontuou o socialista.

Coutinho defendeu-se afirmando que não foi ele que deixou o estado numa situação tão difícil financeira. “Não fui eu que deixei a Paraíba nessas situação. Talvez ela saiba mais do que eu. Eu não tive absolutamente nenhuma participação nessa situação em que infelizmente o nosso estado ficou”, frisa.

O governador rebateu também a informação que o estado não irá participar do São João de Campina Grande. “Não é verdadeira a disseminação de informações que o estado não participa de apoio aos festejos juninos. É completamente falsa, é uma manipulação. O estado garante segurança com pagamento de plantões, com aumento de recursos humanos, mobiliza toda a sua rede de saúde. Inclusive, em Campina Grande nós estaremos já no mês de junho no novo Trauma de Campina para poder atender melhor as pessoas que estarão lá. O estado participa no trânsito, com os bombeiros. Além disso, foi o governador que foi conversar com CVC, maior operadora da America Latina para formatar vôos charters do Rio e estamos dialogando com São Paulo para vir prestigiar o maior São João do Mundo, é preciso que a gente aprenda a não tentar encobrir nossas fragilidades e debilidades buscando crises que não existem”, argumentou.
Coutinho voltou a dizer que o Estado não tem capacidade hoje de fazer investimentos em festejos, contrapôs essa realidade afirmando que o governo está dando condições para que os festejos aconteçam investindo em infraestrturura.



Contrapartida solidária – “Com relação à contrapartida solidária eu prefiro achar que foi um ato falho, é difícil achar que algum gestor dentro de um estado como o nosso, um estado em que a população tem tantas dificuldades e que os nossos indicadores sociais são tão ruis, como na área de saúde, educação, assistência social, é muito difícil que um gestor que tenha um mínimo de responsabilidade. Possa ser contra isso”, entende Coutinho.

Segundo o governador, o que foi proposto não era que uma contrapartida financeira, mas que o município se comprometesse a baixar seus índices sociais.

“O estado quer que os municípios possam participar melhorando naquilo que é de responsabilidade dos municípios. Como alguém pode ser contra isso? Como alguém pode dizer que isso é interferência? Não é interferência nada. Ao contrário, é uma visão estratégica para que o povo não interessa se o dinheiro é estadual, federal ou municipal. Para o povo interessa que o dinheiro é do povo e precisa voltar para o povo em forma de ações e de serviços. É isso que nós estamos propondo claramente. Pode ser que não seja de muito bom grado para alguns setores da política, mas ai paciência, eu não posso fazer absolutamente nada”, diz.

Coutinho afirmou que a contrapartida solidária proposta a Veneziano também está sendo pedida para outros prefeitos como uma forma de garantir que o Estado possa ostentar melhores indicadores daqui a cinco, seis, sete anos.

“É para o estado da Paraíba estar com outros indicadores sociais, as pessoas vivendo mais, as crianças morrendo menos antes de completar um ano, as mulheres morrendo menos porque vão ter o câncer de mama detectado, menos de câncer de colo de útero. É esse debate que eu quero fazer com a Paraíba. Não adianta tergiversar não, o debate é esse. E se os municípios tem dados que não são bons, cabe a esse município, mais do que fazer disputa política, colocar na mesa e olhar. O estado que ajudar, o estado quer ‘parceirizar’, desde que o foco sejam os indicadores sociais. Não tem outro foco. Não queremos saber em quem votou prefeito, em quem deixou de votar, em quem vai votar. Nós queremos saber qual é o tratamento que os municípios pretendem dar às camadas sociais da população para melhorar os indicadores que existem nos seus municípios. Esse é o debate que o governo quer ter. Alguém ser contra isso, sinceramente, acho que está fora do bonde da história”, conclui.

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