Número de mortos em terremotos no Japão sobe para 35
Os tremores que abalaram o Sudoeste do
Japão desde quinta-feira (14) fizeram pelo menos 35 mortos, um balanço
que pode aumentar porque há ainda muitos feridos presos nos escombros e a
probabilidade de novas réplicas é elevada.
A região de Kumamoto, na ilha de
Kyushu, foi abalada nas últimas 48 horas por uma série excepcional de
fortes tremores que provocou desabamentos, incêndios e deslizamentos de
terra.
“Sabemos que há pessoas debaixo dos
escombros em vários locais. A polícia, os bombeiros e o Exército prestam
socorro às vítimas”, disse o porta-voz do governo, Yoshihide Suga, em
entrevista.
Pelo menos mil pessoas ficaram feridas, 184 com gravidade, segundo as autoridades locais.
Mais de 90 mil moradores da região
foram retirados, entre eles 300 habitantes de uma área ribeirinha,
próxima de uma barragem em risco de se romper.
“Antes de mais nada, temos de salvar
vidas, temos de agir depressa”, disse o primeiro-ministro, Shinzo Abe,
que cancelou visita à região e convocou um conselho de crise, depois de
determinar o envio de 20 mil militares para a região.
O último e mais forte tremor, de
magnitude 7,3 na escala Richter, ocorreu na madrugada de hoje e teve
epicentro a 10 quilômetros de profundidade na costa ocidental da ilha de
Kyushu, a mais ao sul das quatro principais ilhas japonesas.
Um primeiro terremoto, de magnitude 7,
ocorrido quinta-feira na mesma área, deixou dez mortos e 1.126 feridos e
obrigou a retirada de 44 mil pessoas.
Desde o primeiro tremor, foram
registradas mais de 300 réplicas nas regiões de Kumamoto e Oita e,
depois do segundo, 69, uma delas de magnitude 5,4, segundo a agência
meteorológica japonesa.
A agência alertou para a possibilidade
de novos sismos, alguns de elevada intensidade, e para o risco de novos
deslizamentos de terra, tendo em vista a previsão de chuva forte
durante o fim de semana na região.
FONTE: Agência Brasil
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