Educação, satisfação pessoal e saúde são prioridades no país, diz índice
Educação, satisfação pessoal e saúde
são as prioridades do brasileiro em termos de qualidade de vida, segundo
o Índice para Uma Vida Melhor (Better Life Index, em inglês),
desenvolvido pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento
Econômico (OCDE) para tentar mensurar o nível de bem-estar nos países.
O índice, lançado em 2011, é uma
ferramenta colaborativa na qual os moradores de cada país classificam,
por ordem de relevância, 11 tópicos: moradia, renda, trabalho,
comunidade, educação, meio ambiente, engajamento civil, saúde,
satisfação pessoal, segurança e, por fim, equilíbrio entre trabalho e
vida pessoal.
Até então, o aplicativo interativo no site da OCDE
– a partir do qual é elaborado o índice – estava disponível em inglês,
francês, espanhol, alemão e russo. A versão em português foi lançada
nesta segunda-feira (9) em São Paulo. Com isso, ele passa a ser o 6º
idioma disponível para a participação na formulação do indicador.
As prioridades de cada país apontam
pelo índice refletem o preenchimento voluntário do formulário do
aplicativo, que permite que cada usuário crie o seu próprio índice. No
Brasil, 34 mil já visitaram o site, segundo os organizadores.
A lista de prioridades elencadas pelos
brasileiros traz a segurança em 4º lugar, seguida por equilíbrio entre
vida pessoal e trabalho, empregos, meio ambiente e moradia. Nas três
últimas posições estão renda, comunidade e engajamento cívico.
A ferramenta também permite comparar
as preferências de cada país. No índice geral, as preferências mundiais
são bem parecidas com as do brasileiro, mas é a saúde o tópico que
aparece como o mais importante no mundo, seguido por satisfação pessoal e
educação.
O lançamento do índice no Brasil às
vésperas da Copa aproveitou o apelo do futebol para propor “Transformar o
jogo bonito em uma vida bonita”.
Administrado no país em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV),
o índice pode contribuir para a formulação de políticas sociais. A
ideia é oferecer um complemento ao Produto Interno Brunto (PIB), a soma
das riquezas produzidas no país, com dados que possam ir além dos
indicadores econômicos.
“Poderemos elaborar um diagnóstico
mais profundo e multilateral das nossas necessidades, e a partir daí
traçar políticas públicas”, destacou o ministro dos Esportes, Aldo
Rebelo, durante o lançamento.
O ex-jogador Pelé tambem participou do
evento de lançamento do índice em São Paulo e listou aquilo que ele
considera os pontos prioritários para o bem-estar no Brasil. Pela ordem:
educação, saúde e satisfação pessoal. “Foi o que eu precisei para
dirigir a minha vida”, disse.
FONTE: G1
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