Embargos: RC taxa Cartaxo de infantil e denuncia: ‘todas as obras da prefeitura são irregulares’
O governador Ricardo Coutinho (PSB) soltou o verbo ao ser informado do embargo por parte da prefeitura na reforma do estádio Almeidão em João Pessoa, reclamou do prefeito Luciano Cartaxo (PT) e denunciou: ‘todas as obras da prefeitura são irregulares’.
Durante entrevista ao programa Rádio Verdade na Arapuan FM nesta quinta (19), o governador recebeu a informação do possível embargo à reforma do Almeidão e rechaçou ‘profundamente’ o que ele qualificou como ‘tipo de política’. “João Pessoa não merece isso, merece um governo que esteja a altura do que a população conseguiu produzir de avanço ao longo dos últimos anos”, comentou apontando o Orçamento Democrático e a quintuplicação do número de creches, além da reforma e construção de 74 praças, o Empreender-JP, entre outros.
Para Coutinho a postura de Cartaxo é uma retroação e ‘só visa estabelecer um clima de guerra para encobrir a incompetência e ineficiência’ e desafia: ‘Me apresente uma obra da prefeitura que tenha licenciamento na própria prefeitura. Me apresente uma que o cálculo esteja registrado e passado pela análise na diretoria”.
“Todas as obras da prefeitura estão irregulares junto a própria prefeitura”, denuncia. “João Pessoa avançou muito rápido e de repente esse ritmo vem caindo basta andar pela cidade. É tão claro que todo mundo percebe”, diz.
O governador ainda reclamou que o prefeito vem tentando ‘cercar’ um terreno que não pertence a prefeitura alegando que vai fazer um terminal (Bus Rapid Transit) BRT. Ele destacou que o projeto foi elaborado no seu governo e que a extensão dos corredores não cabe no local onde Cartaxo quer instalar. “Depois vai embargando coisas e agora chega no Almeidão. Todo mundo tentando ajudar para que o futebol da capital avance e você vem com esse tipo de comportamento infantil e inadequado para um gestor público”, alfineta.
De acordo com Ricardo o Almeidão vai ser reformado, a Perimetral Sul vai ser feita e todas as obras do estado serão feitas. “Quem não faz não pode querer impedir que o estado faça, cada um responda pelas suas ineficiências e incompetências e não jogue numa guerra”, conclui.
Para Coutinho o embargo da reforma do Almeidão é feito de forma ‘antiética e bisonha’ e criticou: “A máscara cai quando você não tem nenhuma licença das obras do próprio município. É preciso que as pessoas coloquem o pé no chão, governar não é isso é muito mais difícil de se resolver. João Pessoa não merece esse tipo de comportamento”, bate.
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