Com investimentos de mais R$ 6 milhões; Governo do Estado amplia Rede de Cardiologia Pediátrica na PB
Na tarde da última sexta-feira (14) o Governo do Estado e a ONG Círculo do Coração do Recife, que coordena o Projeto, reuniu cerca de 200 pessoas entre secretários de saúde, médicos e enfermeiros que atuam na Rede. Esse foi o primeiro encontro do ano que aconteceu no auditório do Centro de Ciências Médicas da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa.
Na oportunidade, o secretário de Estado da Saúde, Waldson Souza, fez a entrega dos equipamentos às novas equipes de saúde que a partir deste ano passarão a integrar a Rede. São oxímetros e Ipads que vão auxiliar no diagnóstico de doenças cardiopatas.
O secretário da Saúde disse ainda que com a ampliação dos serviços e dos investimentos, a Rede de Cardiologia Pediátrica vai poder realizar o diagnóstico de outras doenças que não sejam cardíacas, a exemplo de problemas vasculares e gastrointestinais, dentre outras. “Com essa expansão surge a necessidade de melhorar a rede com investimentos em equipamentos, pessoal qualificado e infraestrutura e já estamos nos preparando para mais essa missão que, com certeza, não será fácil, mas também não será impossível”.
O diretor geral do Complexo de Pediatria Arlinda Marques, Bruno Leandro de Souza, disse que quem vai continuar ganhando são as crianças paraibanas que sofrem com cardiopatias. “Os novos equipamentos irão melhorar a qualidade da assistência prestada às crianças paraibanas. Agilizarão o diagnóstico e permitirão um acompanhamento e tratamento mais eficientes. Além disso, por telemedicina, um grupo de especialistas continua 24 horas à disposição para auxiliar na intervenção dos pacientes mais críticos. É o sinal de compromisso do Governo do Estado com a saúde das crianças e adolescentes da Paraíba”, observou.
De acordo com o diretor de Projetos do Círculo do Coração, Paulo Coelho Vieira, além da cardiopatia, a Rede vai trabalhar também com perionatologia, que cuida da criança desde o nascimento até os 16 anos de idade. A Rede também pretende estender o atendimento a partir da Atenção Básica. “Quanto mais cedo o diagnóstico, mas chance de cura terá a criança e o impacto será menor na média e alta complexidade”, justificou.
O diretor geral do Complexo de Pediatria Arlinda Marques, Bruno Leandro de Souza, disse que quem vai continuar ganhando são as crianças paraibanas que sofrem com cardiopatias. “Os novos equipamentos irão melhorar a qualidade da assistência prestada às crianças paraibanas. Agilizarão o diagnóstico e permitirão um acompanhamento e tratamento mais eficientes. Além disso, por telemedicina, um grupo de especialistas continua 24 horas à disposição para auxiliar na intervenção dos pacientes mais críticos. É o sinal de compromisso do Governo do Estado com a saúde das crianças e adolescentes da Paraíba”, observou.
O diretor geral do Hospital Regional de Princesa Isabel, Cícero Florentino Neto, que agora passa a integrar a Rede de Cardiologia Pediátrica, destacou que o serviço será grande importância para a região. Ele explicou que a regional de saúde atende a nove municípios paraibanos, além de prestar atendimento a municípios pernambucanos, a exemplo de Flores, Carnaíba e Afogados da Ingazeira. “Está de parabéns o Governo do Estado por levar mais esse serviço à nossa região”, afirmou o diretor, ao destacar que uma criança cardiopata já foi atendida e passou por cirurgia no Recife.
Balanço - Nos último dois anos, cerca de 40 mil crianças foram atendidas pela Rede de Cardiologia Pediátrica Pernambuco-Paraíba. Durante esse período, foram diagnosticadas quase mil crianças com doenças cardíacas, 220 foram submetidas a cirurgia e as demais encontram-se em tratamento clínico. Antes desse convênio, muitas dessas crianças tinham que se deslocar para outros Estados, porque a Paraíba ainda não tinha um serviço especializado.
A Rede de Cardiologia Pediátrica é financiada com recursos da Secretaria de Estado de Saúde e surgiu da necessidade de melhorar o atendimento em cardiologia pediátrica no Estado, que até recentemente passava por problemas de diagnóstico tardio, falta de serviços para realização das cirurgias, processos judiciais, dentre outros pontos. Os gastos com transporte aéreo e tratamentos em outros estados eram muito caros, chegando à cobrança de um milhão de reais para o tratamento de uma única criança.
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