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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

POLÍTICA

Hervázio começa articulações para aumentar bancada na AL e diz que 'RC terá dificuldades com rompimento' 

 

O líder do governo na Assembleia Legislativa (ALPB), deputado estadual Hervázio Bezerra (PSB), informou nesta terça-feira (18) que já começou as sondagens para ampliar a bancada da situação. Para o líder, é inegável que o governador vá ter dificuldades caso se configure realmente o rompimento com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB).

“Em nível de Assembléia hoje eu tenho um perfil bastante razoável e aproximado da realidade em relação de quem fica com quem. Afinal, eu seria idiota se não soubesse o perfil de cada um”, pontuou Bezerra.
Em relação aos revezes que podem acontecer caso haja o rompimento, o líder admite que haverá muita dificuldade de Coutinho na relação com Casa de Epitácio Pessoa.

“É lógico que sim, vamos sentir esse reflexo. Cada ser humano tem um DNA e uma forma de agir e pensar. Eu jamais fiquei em cima do muro. Nós conseguimos, no início, mesmo com minoria, vencer matérias importantes, e depois conseguimos a maioria. Eu seria ingênuo em dizer que se houver o rompimento não teremos dificuldade”, explicou.

Questionado se já está em campo para melhorar o saldo de deputados para a situação, Bezerra revelou: “Nós trabalhamos para ampliar os apoios. Já estou trabalhando”, apesar de considerar que a matemática é estreita.

Para explicar as dificuldades em torno dos apoios, Hervázio deu como exemplo três cidades do estado, Guarabira, Cajazeiras, Monteiro e Sousa.

“Se formos tentar uma aproximação em Guarabira com Raniery Paulino (PMDB), podemos perder Leia Toscano (PSB). Em Monteiro convivemos com João Henrique (DEM), mas isso impossibilita uma aproximação com Carlos Batinga (PSC). Jeová (PSB) veio para o governo em função de Zé Aldemir (PEN) romper. Em Sousa como atrair André Gadelha (PMDB) se temos como aliado Lindolfo Pires (DEM)? Então não é uma coisa tão fácil e simples. Não adianta cobrir um santo e descobrir outro. O universo é muito restrito, são 36 cabeças. É difícil até pela acomodação política da região”, finalizou.

Desgaste – Para o deputado um rompimento também iria tirar estrelas tucanas que têm contribuído muito com o governo socialista, caso do secretário Gustavo Nogueira (Planejamento) e Luzemar Martins (Controladoria).

“O PSDB contribuiu em muito com o governo de Ricardo. Quer melhor exemplo que um secretário como Gustavo Nogueira. Assim como Luzemar Martins, que fica nos bastidores. Estou falando no primeiro escalão, mas tem segundo, terceiro e quarto escalão. São pessoas que contribuíram com o governo”, finalizou.

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