Seca castiga semiárido. Taperoá tem, em um ano, o que choveu em 15 horas na Capital
Açudes do Estado estão com 50% da capacidade de abastecimento. Ao excluir os reservatórios da Grande João Pessoa, esse percentual fica entre 37% e 40%.
Enquanto o Litoral e parte do Brejo da Paraíba recebem um grande volume de chuvas, nos últimos dias, superando as médias históricas de precipitações pluviométricas dessas regiões, municípios do Sertão, Cariri e de parte do Agreste continuam em situação de emergência devido à estiagem prolongada. A situação se agravou nas últimas semanas.
Em 15 horas, a Grande João Pessoa registrou quase 200 mm de pluviometria, o equivalente ao que choveu em todo o ano de 2012 na cidade de Taperoá (a 216 km da Capital, na região do Cariri paraibano).Segundo dados da Secretaria de Recursos Hídricos da Paraíba, os açudes de todo o Estado estão com 50% da capacidade de abastecimento. Ao excluir os reservatórios da Grande João Pessoa, esse percentual cai e fica entre 37% e 40%.
O secretário de Recursos Hídricos da Paraíba, João Azevedo, informou que há 170 municípios dentro do semiárido no Estado que enfrentam sérias dificuldades com a estiagem.
O superintendente da Federação da Agricultura da Paraíba, Mário Borba, revela que os produtores rurais já tiveram cerca de 30% de prejuízos com a seca no interior do Estado. “Há animais que morrem, outros que são vendidos de forma prematura e aqueles transferidos para outros estados. Isso prejudica a economia rural e acarreta perdas na arrecadação de impostos do estado”, diz Borba.
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