Reginaldo Pereira diz que cassação foi "golpe vergonhoso" e acusa vice de "lotear Prefeitura"
Fora do cargo, prefeito de Santa Rita confirma que vai recorrer à Justiça e queixa-se de uma condenação à revelia. Segundo ele, as denúncias de nepotismo já tinham sido arquivadas pelo Ministério Público
Reginaldo Pereira |
Segundo Reginaldo Pereira, o Ministério Público já havia arquivado a mesma denúncia que serviu de base para que os vereadores lhe cassassem. "Eu tenho em mãos um documento da Promotoria de Justiça me isentando de nepotismo. Dos vereadores não têm um que prove que eu pratiquei nepotismo. Foi um golpe político e vergonhoso. Passe mais de 40 anos lutando para chegar onde cheguei, combatendo a humilhação, a prepotência e a incompetência. Assumi com uma dívida de mais de R$ 500 milhões. Paguei uma dessa dívida e comecei a reconstruir Santa Rita. Sempre respeitei a lei e todas as denúncias aprsentadas contra mim não tem uma sequer que se sustente na Justiça. Meu afastamento foi um golpe vergonhoso", queixou-se.
Ele disse que confia na Justiça para voltar ao cargo. "Quero chamar a atenção de todos os senhores magistrados para tomarem consciência de um fato vergonhoso desses", observou.
Sobre a votação unânime na sessão extraordinária na Câmara de Santa Rita, Reginaldo Pereira disse "que quem tem que responder porque votou assim é cada um dos 18 vereadores". O prefeito cassado sustentou que tinha uma bancada aliada de doze vereadores e onze deles ficaram confinados."Tem que questionar a razão desse confinamento. O mandato foi dado pelo povo e não possível que se tome um mandato dessa forma. Foi um crime, um crime como nunca foi visto em santa Rita. Vamos recorrer e pedir Justiça. Esse vice-prefeito veio e convenceu os vereadores que dividiria o poder. Lotearam o poder e tomaram [a prefeitura] na marra. E o povo não aceita isso. O povo está calado, mas foi ele quem me elegeu e não aceita isso", afirmou.
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