RC acusa AL de 'golpe', diz que oposição tem medo de enfrentá-lo nas urnas e desafia Ricardo Marcelo
O governador Ricardo Coutinho (PSB) reagiu à decisão da
Assembleia Legislativa em pedir uma audiência das contas relativas ao ano de
2011 e acusou a Casa de ‘golpe baixo’. O socialista também afirmou que a
oposição tem medo de enfrentá-lo nas urnas e desafiou a presidência da Casa à
analisar as próprias contas.
Questionado a respeito de a oposição ter afirmado que
daria direito de ampla defesa ao governador, Coutinho rebateu: 'Nada de
ampla defesa nisso, tem um golpe sendo gestado dentro da Assembleia, de
gente que está morrendo de medo de enfrentar esse projeto político nas
urnas. As verdades precisam ser ditas", destacou o governador após
solenidade na Academia de Polícia Civil da Paraíba
(Acadepol) nesta quinta (3).
Para Coutinho, a não aprovação das contas na Comissão nesta
quarta (2) foi um ‘golpe baixo’ da Assembleia e desafiou o presidente da Casa,
deputado Ricardo Marcelo (PEN), a analisar as contas não só dos gestores
anteriores, mas também, da atual mesa diretora.
De acordo com Coutinho, a oposição tem medo de enfrentá-lo
nas urnas e por isso estão tentando torná-lo inelegível. O gestor também fez um
paralelo da decisão da Comissão de Orçamento com o Golpe Militar de 1964, ele
lembrou a data – o golpe completou 50 anos da madrugada do dia 31 de março para
1° de abril – destacou que seu projeto político vem dando certo e a oposição
tem ‘medo’ e quer torná-lo inelegível.
"As verdades precisam ser ditas. Minhas contas foram aprovadas pelo
Tribunal de Contas do Estado e foram as mais rebuscadas que a história
desse estado já viu, gostaria e quero que todas as contas de período
recente sejam analisadas pela Assembleia juntamente com as contas da
presidência da AL. Quero transparência absoluta para acabar com essa
farsa que estão montando", reclama. O socialista afirmou ainda que os 'que estão tentando dar o golpe, não passarão'. "Existe justiça, ela há de prevalecer e o direito do povo de escolher de forma limpa. Os que querem fazer cavalo de batalha, onde não existe era bom olhar para os que governaram e a Paraíba vai lembrar muita coisa que talvez esteja esquecida", destaca.
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