Cuba não renunciará a socialismo apesar de aproximação com EUA, diz Raúl Castro
Apesar da retomada das relações diplomáticas com os Estados Unidos, Cuba
não renunciará ao socialismo, disse neste sábado (20) o presidente Raúl
Castro. Em discurso na Assembleia Nacional cubana, ele disse que o país
não está disposto a mudar o sistema político.
“Da mesma forma que nunca propusemos aos Estados Unidos para que mudem seu sistema político, exigimos respeito em relação ao nosso”, discursou Castro. Ele, no entanto, disse que o país está disposto a discutir, com “igualdade e reciprocidade”, todos os assuntos com o governo norte-americano.
O presidente cubano pediu o apoio da comunidade internacional e da sociedade norte-americana para encerrar o embargo econômico que perdura há mais de 50 anos. Segundo ele, a decisão de restabelecer relações diplomáticas com os Estados Unidos foi um passo importante, mas que a luta para acabar com o bloqueio, apesar de essencial, será longa e difícil.
Raúl Castro anunciou hoje que o novo congresso do Partido Comunista de Cuba (PCC), única formação política do país, será em abril de 2016. Segundo ele, antes do encontro, haverá um amplo e democrático debate com os militantes comunistas e com o povo cubano sobre a situação do plano de atualização econômica do país.
O último congresso do PCC foi em abril de 2011, quando Raúl Castro foi escolhido primeiro-secretário da organização, em substituição ao seu irmão Fidel, fora do poder desde 2006. Na ocasião, o partido aprovou o plano para a atualização do modelo econômico do país.
No mesmo discurso, Raúl Castro anunciou também que irá à próxima Reunião de Cúpula das Américas, em abril no Panamá. “Confirmo que comparecerei, para expressar as nossas posições com sinceridade e respeito para com todos os chefes de Estado e de Governo”, declarou.
O discurso de Raúl Castro, no encerramento da sessão semestral da Assembleia Nacional, ocorreu um dia depois de o órgão ter ratificado, por unanimidade, o acordo desta semana entre Cuba e os Estados Unidos. Os dois países restabeleceram relações diplomáticas após mais de 50 anos de rompimento.
“Da mesma forma que nunca propusemos aos Estados Unidos para que mudem seu sistema político, exigimos respeito em relação ao nosso”, discursou Castro. Ele, no entanto, disse que o país está disposto a discutir, com “igualdade e reciprocidade”, todos os assuntos com o governo norte-americano.
O presidente cubano pediu o apoio da comunidade internacional e da sociedade norte-americana para encerrar o embargo econômico que perdura há mais de 50 anos. Segundo ele, a decisão de restabelecer relações diplomáticas com os Estados Unidos foi um passo importante, mas que a luta para acabar com o bloqueio, apesar de essencial, será longa e difícil.
Raúl Castro anunciou hoje que o novo congresso do Partido Comunista de Cuba (PCC), única formação política do país, será em abril de 2016. Segundo ele, antes do encontro, haverá um amplo e democrático debate com os militantes comunistas e com o povo cubano sobre a situação do plano de atualização econômica do país.
O último congresso do PCC foi em abril de 2011, quando Raúl Castro foi escolhido primeiro-secretário da organização, em substituição ao seu irmão Fidel, fora do poder desde 2006. Na ocasião, o partido aprovou o plano para a atualização do modelo econômico do país.
No mesmo discurso, Raúl Castro anunciou também que irá à próxima Reunião de Cúpula das Américas, em abril no Panamá. “Confirmo que comparecerei, para expressar as nossas posições com sinceridade e respeito para com todos os chefes de Estado e de Governo”, declarou.
O discurso de Raúl Castro, no encerramento da sessão semestral da Assembleia Nacional, ocorreu um dia depois de o órgão ter ratificado, por unanimidade, o acordo desta semana entre Cuba e os Estados Unidos. Os dois países restabeleceram relações diplomáticas após mais de 50 anos de rompimento.
FONTE: NE 10
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