‘Semana de combate à dengue’ promove ações preventivas na Capital a partir desta segunda
Ações
consistem em identificar os locais mais propícios à reprodução do
mosquito e realizar o controle químico através da aplicação de
inseticidas e a retirada dos focos em todos os bairros
Profissionais trabalham na identificação de focos da dengue |
As ações, que serão realizadas pela equipe da Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Cvaz), consistem em identificar os locais mais propícios à reprodução do mosquito, como cemitérios, depósito de sucatas, borracharias e obras. As equipes também irão realizar o controle químico através da aplicação de inseticidas e a retirada dos focos em todos os bairros.
“Temos intensificado o trabalho de prevenção da doença, com palestras e orientação para população sobre o cuidado em suas casas no combate aos focos de larvas e acúmulos de lixo, principalmente. Mais do que um trabalho de promoção à saúde, estamos realizando um trabalho educativo para a responsabilidade e o compromisso de todos nessa causa”, destacou o gerente da Cvaz, Nilton Guedes.
A programação conta ainda com orientações e palestras nas Unidades de Saúde da Família, investigação e notificação das áreas de riscos sobre a presença de criadouros e realização de visitas para controle dos locais notificados.
“Todos os meses teremos uma semana de ação intensificada, com o apoio de mais de trezentos profissionais envolvidos, a exemplo de agente de saúde da família, apoiadores e gestores”, ressaltou o gerente. “Estaremos realizando visitas domiciliares regulares para identificar possíveis criadouros e orientar a população sobre como evitar o foco do mosquito”, completou.
Dengue
O vírus da dengue possui quatro variações: Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4, que causam os mesmos sintomas. Quando uma pessoa é infectada com um determinado tipo de vírus, cria anticorpos no seu organismo e não irá mais contrair a doença por esse mesmo vírus, porém, pode ser infectada pelos outros três tipos.
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos, eliminando o acúmulo de água em locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras.
O mosquito Aedes aegytpi prefere o ambiente úmido para colocar os ovos, que podem sobreviver até 450 dias nesse local. Bastam alguns milímetros de água para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos. O ciclo de vida do inseto é de 35 dias, mas o número de pessoas que ele pode infectar é ilimitado.
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