Ricardo entrega projeto da segunda etapa
da Translitorânea no Ministério das
Cidades
O governador Ricardo Coutinho entregou, na tarde desta quarta-feira (26), ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab, a síntese do projeto de construção da segunda etapa do Sistema Adutor Translitorânea, que consiste na construção da barragem Cupissura, que terá capacidade para 9,6 milhões de metros cúbicos. A obra visa garantir oferta de água para a Região Metropolitana de João Pessoa por mais 20 anos. O ministro disse que dará prioridade à solicitação do Governo do Estado e que nos próximos dias vai repassar R$ 5 milhões.
Do total de recursos a serem repassados, R$ 1 milhão será destinado ao pagamento de projetos executivos, e o restante será colocado na execução da obra. Para o próximo ano, estima-se o desembolso de mais R$ 60 milhões para serem investidos na conclusão das obras de adutoras.
“Essa obra é essencial para toda a população da Região Metropolitana de João Pessoa, e vai beneficiar cerca de 1,5 milhão de pessoas, com uma vasão de 1.120 litros d’água por segundo”, disse o governador, complementando que a barragem vai beneficiar os municípios de Pedras de Fogo, Alhandra, Caaporã, Pitimbu e Conde, além da própria cidade de João Pessoa e dos municípios de Cabedelo, Bayeux e Santa Rita. A obra também vai beneficiar o município de Itambé, no Estado de Pernambuco. O sistema adutor Translitorânea tem aproximadamente 11 quilômetros de extensão.
O governador Ricardo Coutinho informou que solicitou ao Ministério das Cidades a homologação da Síntese do Projeto Aprovado (SPA) e a expedição da autorização do início da execução da segunda etapa do sistema adutor (AIO) para a continuidade e término da execução do empreendimento que será de grande importância para a Região Metropolitana de João Pessoa.
Segundo o secretário da Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, João Azevedo, a adutora, que já está 50% construída, vem sendo tocada com recursos no valor de R$ 55,7 milhões proveniente do FGTS. Já a barragem, que é a segunda etapa da obra, vai custar R$ 96 milhões, sendo R$ 88 milhões do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 8 milhões de contrapartida do Estado.
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