Brasil afunda por responsabilidade exclusiva do governo
Brasília – O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), criticou o conjunto de propostas apresentadas no Plenário, nesta terça-feira (11), pelo presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), para retomar o crescimento da economia. Cássio lamentou que o documento intitulado “Agenda Brasil” não teve a participação da oposição.
“A nossa intenção é participar e ajudar na construção dessa agenda do Parlamento, mas infelizmente nós só tivemos conhecimento do seu teor pelo site do Senado Federal. O PSDB estará sempre a favor do Brasil. Foi o nosso partido, com o trabalho de muitos brasileiros, que lançou as bases para que o país pudesse ter o controle da inflação, ter responsabilidade fiscal e pavimentou o caminho para que outras conquistas pudessem ser alcançadas. Mas, o governo do PT, em nome de um projeto de manutenção de poder, colocou em risco a estabilidade do Brasil”.
Em defesa do Brasil
Na avaliação do senador, a atitude do presidente Renan foi louvável, porque qualquer manifestação em defesa do Brasil terá sempre a aprovação não apenas do PSDB, mas também de toda a sociedade brasileira.
“O presidente Renan lança uma boia para tentar salvar o governo e o país. Erros graves cometidos pelo governo não podem ser atribuídos à oposição porque nós não governamos o Brasil. O governo continua com uma postura arrogante e não permite que haja um diálogo verdadeiro e sincero. Como é que alguém do PT pode acusar a oposição brasileira de instalar o quanto melhor, pior? Essa postura não é condizente com a nossa história. Nós temos absoluta responsabilidade com cada atitude nossa, mas não podemos ser utilizados simplesmente como massa de manobra em um momento em que a nau naufraga. O Brasil está afundando por responsabilidade exclusiva do governo”, afirmou Cássio.
Agenda Brasil
A primeira lista de propostas foi entregue nesta segunda-feira (10) por Renan e pelos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), em reunião com os ministros Joaquim Levy, da Fazenda; Nelson Barbosa, do Planejamento; e Eduardo Braga, de Minas e Energia. A relação inclui medidas voltadas à melhoria do ambiente de negócios, ao equilíbrio fiscal e à proteção social.
Assista, na íntegra, ao vídeo do pronunciamento:
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