Cerca de 1.500
pessoas, segundo a Polícia Militar, participam de um ato em
solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo
na frente do Instituto Lula, no Ipiranga, zona Sul de São Paulo.
Vestindo camisetas vermelhas do PT e da Central Única dos Trabalhadores,
os manifestantes entoam gritos de guerra em defesa do ex-presidente e
da presidente Dilma Rousseff. A bateria da escola de samba Acadêmicos do
Brás anima os manifestantes que também usaram sinalizadores com fumaça
vermelha, a cor do PT.
Segundo o presidente do
diretório estadual do PT de São Paulo, Emídio de Souza, o objetivo do
ato é um desagravo a Lula. O instituto foi alvo de uma bomba caseira no
dia 30 de junho. “Isso aqui não tem nenhum sentido de enfrentamento ao
protesto da avenida Paulista.
O ato pela
defesa da democracia (e de Dilma) será no dia 20”, disse ele. Além das
manifestações pró-Lula e Dilma, o ato prevê uma jornada de debates sobre
a democracia com a participação de sindicalistas, líderes de movimentos
sociais e juristas contrários ao impeachment de Dilma.
À
PM, os organizadores do ato falaram na possibilidade de reunir até 9
mil pessoas até 18h. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos
do ABC, Rafael Marques, só de São Bernardo devem vir 3 mil pessoas. De
manhã, um grupo de 200 metalúrgicos fez um ato em defesa de Lula na
frente da casa do ex-presidente, em São Bernardo. “É preciso que as
pessoas se manifestem contra a violência e a intolerância”, disse
Marques. Entre os presentes estão sindicalistas, militantes do PT e de
movimentos sociais ligados ao partido.
O
ex-presidente Lula não compareceu ao ato. Segundo Rafael Marques, ele
não foi convidado. "Achamos que não tinha necessidade", justificou o
sindicalista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário