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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

GREVE

Pedro cobra solução para greve de universidades que deixa 87 mil sem aulas na Paraíba


A greve nas universidades públicas foi tema de discurso proferido pelo deputado federal, Pedro Cunha Lima (PSDB), na tribuna da Câmara. O tucano destacou que na Paraíba cerca de 87 mil alunos, sendo 24 mil da Universidade Estadual, estão sem aula em decorrência de greves, provocadas por cortes financeiros. “Em período de crise é preciso saber quais são as nossas prioridades. O Governo do PT precisa enfrentar os seus problemas com o mínimo de verdade e coerência, ou pare de tentar nos enganar com esse título de ‘Pátria Educadora’ ou passe a priorizar de fato a nossa educação”, disse.


Em sua fala, Pedro relatou que 41 universidades federais em 22 estados estão com greve de professores. “Na Bahia da ‘Pátria Educadora’ duas unidades tiveram a sua energia cortada por falta de pagamento. No Rio de Janeiro, da pátria que se diz educadora servidores passaram cinco meses sem receber os seus salários no início deste ano. Em Sergipe, dessa pátria que se diz educadora, são mais de 30 mil alunos com as suas aulas paralisadas. Em Alagoas, da pátria que se diz educadora, 80% dos trabalhos administrativos da universidade estão parados”, destacou.


Em relação a Paraíba, o deputado contou que a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) não terá condições de pagar as suas contas de outubro, novembro e dezembro devido ao corte de aproximadamente R$ 26 milhões em seu orçamento. Já a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) encontra-se há 90 dias com greve dos professores. Somando aos alunos do Instituto de Educação da Paraíba (IFPB), que também se encontra em greve, são 63 mil estudantes de instituições federais sem aula no Estado.


“Na Paraíba, o Governo do Estado, assim como acontece com a seca, se alinha ao descaso da gestão federal. A autonomia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) está sendo comprometida a partir do descumprimento da lei 7.643 de 2004, de iniciativa do então governador Cássio Cunha Lima, que garantiu a autonomia plena, segurança financeira e estabilidade a universidade que hoje está com mais de três meses com greve de professores e quase seis meses com greve de funcionários. São mais de 24 mil alunos sem aula na Paraíba. A UEPB mergulha em uma crise que não se tinha notícias nos últimos doze anos”, relatou.


“Tenho a educação por companhia. E no exercício constante de quem procura alternativas para uma nova educação em nosso futuro, seria até mais adequado e natural que eu falasse da PEC 20 de 2015 (PEC da Nova Educação) que planeja a educação para daqui a 15 anos e que para alegria de todos que acreditam nas mudanças que ela oferece passou recentemente pela CCJ”, disse, acrescentando que teve que se ater a um fato atual e falar da dura realidade das universidades públicas. 

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