Igreja inclusiva chega a João Pessoa e pretende atrair público LGBT para exercer a religiosidade
As igrejas inclusivas começaram a surgir no Brasil na década de 90, entretanto, elas existem há pelo menos quatro décadas nos Estados Unidos
Com um discurso voltado ao combate aos dogmas do catolicismo e aberta ao público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), a Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM), conhecida como ‘inclusiva’, chega a João Pessoa e já conquista adeptos. Porém, o número de fiéis ainda é pequeno se comparado à quantidade de católicos e evangélicos.
A líder pastoral Rosângela Araújo, que coordena o templo, ressaltou que o local não é de uma igreja voltada exclusivamente ao público gay, mas tem o intuito de dar uma oportunidade aos homossexuais de exercerem a religião sem serem considerados pecadores.
“Até o momento estamos com 15 pessoas participando dos cultos. São travestis, lésbicas, gays, gestantes que manifestam a sua fé independente da orientação sexual. Nossa igreja acolhe todos sem nenhuma restrição”, comentou a reverenda.
A igreja que foi implantada em João Pessoa, no dia 5 de janeiro deste ano, vem ganhando força com o surgimento de políticas de combate à homofobia. “Muitos homossexuais ainda têm receio de vir para a nossa igreja pensado que os cultos são exorcistas”, disse Rosângela informando que a igreja luta no combate a pobreza, a criminalidade, a miséria, a discriminação em todos os segmentos.
Os cultos na Igreja da Comunidade Metropolitana sempre aos domingos a partir das 16h. A nova igreja fica na Rua Manoel Teotônio dos Santos, nº 150, no Ipês (bairro de classe méida da capital paraibana).
As igrejas inclusivas começaram a surgir no Brasil na década de 90, entretanto, elas existem há pelo menos quatro décadas nos Estados Unidos. Tal segmento se destaca no campo religioso pela criação de cultos nos quais homossexuais podem tornar-se pastores, reverendos, diáconos, presbíteros e obreiros
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