‘Tem que ter carinho com o 13º’, confira dicas de economista e gaste com planejamento
Com o final do ano, os gastos aumentam: festas de natal, ano novo, viagens de férias. Mas junto com os gastos vem uma ajuda: o 13º salário. Muitos brasileiro usam o dinheiro sem planejamento e gastam tudo antes mesmo da quantia entrar na conta bancária.
O economista Rafael Bernardino dá dicas e aconselha sobre o uso do 13º salário. “Primeiro tem que zelar, tem que ter um carinho danado. Apesar de ser extra, a maioria das pessoas não pensa dessa forma e gasta tudo, até mesmo antecipadamente. O que é um erro”, alerta.
Rendimento: “A melhor aplicação continua sendo na poupança, não tem tacha de administração como tem nos fundos de investimento, não tem imposto de renda quando resgata e tem a liquidez, quando precisa, está disponível, sempre”.
O economista explicou porque a poupança é uma opção melhor que o fundo de investimento. “O fundo de investimento tem juros mais atrativos para valores muito elevados. Porém, em geral, esse fundo de investimento tem uma tacha de administração. Por exemplo, com mil reais você perde 5% para a taxa de administração e depois disso o rendimento é taxado pelo imposto de renda, dependendo do prazo que esse rendimento é aplicado o imposto de renda consome boa parte dele, muitas vezes o rendimento liquido do fundo de investimento fica abaixo da poupança”, colocou.
“Quem tem filho na escola, tem automóvel, tem imóvel, sabe o dinheiro que se gasta no inicio do ano com matricula, IPTU, IPVA, é claro que o 13º é uma fonte essencial para isso. Tem que ter cautela e valorizar. As pessoas se endividam, ficam pagando juros e o salário acaba não rendendo mais nada. É preciso planejar direito”, aconselha.
Pedro Callado / Fernando Braz
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