Aumento da diabetes infantil preocupa organismos de saúde
De acordo com um
levantamento da Federação Internacional de Diabetes, o tipo 1 da doença
(auto-imune) é, atualmente, entre os distúrbios de causas endócrinas e
metabólicas, o mais comum em pessoas com até 14 anos. O enfrentamento do
problema é um grande desafio, antes de tudo, para a família, que deve
ter um papel central no disciplinamento da alimentação. Nesta
quinta-feira (14), o Dia Mundial de Combate à Diabetes, chama atenção
para os riscos da doença e a importância da mudança de hábitos para
combatê-la.
Conseguir convencer as crianças da importância de seguir a dieta correta, abrindo mão dos doces e guloseimas que tanto estimulam o paladar nessa idade, não é fácil. Por isso, buscar alternativas que minimizem os impactos das restrições pode ser uma forma eficiente de conseguir manter a fidelidade a um cardápio adequado.
Como destaca a nutricionista do Hapvida, Suzele Lima, a nutrição deve atender as necessidades dos pacientes sem deixar de lado o prazer do ato de se alimentar. “Para isso, incluímos na dieta e adaptamos as substituições das receitas que eles mais gostam. Nossa equipe de nutrição trabalha observando as preferências, as condições financeiras e a questão cultural, o que nos possibilita individualizar os cardápios”, explica.
“No caso dos pequenos, o melhor caminho é sensibilizar a família para as necessidades da criança. Também individualizamos os cardápios e como temos retornos mensais fazemos orientação de adaptações das várias. Uma coisa importante a ser lembrada é que as orientações também precisam ser estendidas à escolinha, já que é lá que a criançada faz boa parte de suas refeições”, acrescenta Suzele.
Dieta balanceada é importante também para crianças saudáveis
Manter uma alimentação regrada é importante também para as crianças que não têm nenhuma necessidade de restrição. A falta de controle na dieta dos pequenos já preocupa os organismos de saúde do mundo todo, devido ao aumento nos casos de obesidade e também de diabetes tipo 2 (adquirida por maus hábitos alimentares). Nesses casos, a dieta de substituição de ingredientes também ajuda.
“Em termos de alimentação, muita coisa evoluiu. Podemos substituir ingredientes calóricos por outros mais leves e que reduzam o índice glicêmico (que indica a velocidade de absorção de açúcares. Por exemplo, se um paciente substituir a farinha de trigo refinada (que possui alto índice glicêmico) de um bolo por trigo integral, já reduz a taxa de absorção de açúcar daquele alimento quando consumido”, explica Suzele Lima.
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