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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

SINE-JP

Geração de emprego do Sine-JP é quase o dobro da meta do Ministério do Trabalho








O Sistema Nacional de Emprego de João Pessoa (Sine-JP) bateu a meta de intermediação de contratações para o ano de 2013, estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mas espera preencher muitas oportunidades que permanecem vagas pela falta de qualificação do trabalhador ou porque o empregador não dá chances a quem busca o primeiro emprego. Esta falta de consenso foi a pauta do II Encontro Direito ao Mundo do Trabalho, promovido pelo Sine-JP e a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), no auditório do Unipê.

Conforme a coordenadora do Sine-JP, Ludmila Carvalho, a meta estabelecida pelo MTE era de 1.148 empregos intermediados pelo órgão, em 2013, mas de janeiro a setembro desse ano, já foram efetivadas 2.042 pessoas. Até o fim do ano, deve ser alcançado o dobro do que estabeleceu o MTE.

“Estas contratações também são resultado da instalação da empresa AeC, em João Pessoa, em que foram admitidas pessoas sem experiência, mas que foram capacitadas pela própria empresa. Como nem todas as empresas podem proporcionar esta qualificação, nós apresentamos aos empresários que já há pessoas capacitadas para preencher diversas oportunidades que permanecem vagas”, disse a coordenadora do Sine-JP.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem a mão de obra formada e capacitada para ocupar postos em diversas áreas, seja na indústria, nas empresas de rotinas administrativas ou na saúde, por exemplo. De acordo com Ludmila Carvalho, as empresas só precisam dar uma chance a está mão de obra pronta para trabalhar.

“A geração do emprego depende de um tripé formado pelo governo, o trabalhador desempregado e a empresa privada. Nós estamos agindo para que todas as partes funcionem, e vamos avançar. A partir do próximo ano, vamos proporcionar as capacitações também no Sine-JP, com salas exclusivas para isto. Assim, com mais pessoas capacitadas, a geração de empregos vai crescer ainda mais”, explicou Raimundo Nunes, secretário do Trabalho, Produção e Renda.

Capacitação - De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social, Marta Moura, a única saída contra a desigualdade é a educação e a capacitação. “O Pronatec já registrou 4.640 matrículas neste ano, mas queremos aumentar este número. Vamos trabalhar em divulgação para que mais pessoas tenham acesso aos cursos e mais chance no mercado de trabalho”.

O evento teve uma representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Liza Uema. Ela elogiou a operacionalização do Pronatec em João Pessoa, um dos mais destacados do País, e reforçou a necessidade de manutenção do programa como ferramenta de acesso à renda. “Uma política que só contemplasse a transferência de renda seria insuficiente para sanar os problemas da população carente. Com o Pronatec, as pessoas vão aprender uma profissão”, destacou ela.

Além de representantes das empresas que oferecem os cursos do Pronatec (UFPB, IFPB, Senat e Senai), o evento contou com a participação da gerente de recursos humanos da AeC, na Paraíba, Yvete Alves. “João Pessoa tem uma mão de obra de qualidade e é por isso que a AeC segue investindo. Estamos contratando 600 pessoas para atender a um novo cliente e vamos seguir contratando no ano que vem”, disse ela.

De acordo com a gerente, mesmo sem experiência, é possível que o trabalhador desenvolva o trabalho de maneira correta. “Nós realizamos a capacitação durante um mês para preparar o profissional. Também deixamos claro que é possível crescer na empresa, até chegar a exercer um cargo de chefia”. Yvete Alves é uma destas pessoas. Ela começou na empresa há 11 anos como operadora de telemarketing.

Os empresários que compareceram ao evento elogiaram a iniciativa, sobretudo, porque tenta viabilizar o preenchimento de vagas. Este é um dos problemas da coordenadora de recursos humanos da empresa Brastex, Daniela Shirley. “Temos vagas para auxiliar de produção de fios de algodão, mas não conseguimos preenchê-las. Inicialmente pedíamos experiência, mas devido à baixa procura, nós tiramos a exigência. Mesmo assim, as oportunidades seguem abertas”.
FONTE: Secom-JP 

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