Maranhão dá a entender que disputa mandato em 2014; 'Não vejo motivo para não continuar'
O ex-governador da Paraíba, José Maranhão (PMDB), reafirmou nesta quarta-feira (06), em entrevista que não pretende deixar a vida política e que essa decisão caberá ao eleitorado do Estado, deixando claro que deve disputar um mandato eletivo em 2014, mas sem explicitar qual seria:
- Ainda é muito cedo. Eu não tenho bola de cristal para dizer isso. Tenho vitalidade, saúde e discernimento. Não vejo motivo para não continuar. Quem poderá dizer se devo ou não permanecer na política é o povo.
Ele confirmou ainda, durante a entrevista, que o PMDB não está contemplado na gestão do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT). Segundo ele, a indicação de um peemedebista para a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) partiu de seu sobrinho, o deputado federal Benjamin Maranhão:
- Eu não participei dessa discussão e nem poderia porque não apoiei Luciano Cartaxo no segundo turno. Agi com coerência porque não acreditava no projeto dele de continuar com a gestão de Luciano Agra. Por isso, o PMDB da Paraíba não indicou ninguém nem discutiu isso. A indicação foi de Benjamin que apoiou Cartaxo, junto com a maioria do PMDB de João Pessoa.
Finalmente, ao comentar as críticas recentes feitas pelo ex-senador Wilson Santiago, que se queixou de ter sido escanteado pelo partido nas discussões sobre o quadro político de 2014, Maranhão afirmou que seu "amigo pessoal" estaria sendo injusto:
- Não li as declarações de Santiago mas tenho ouvido falar muito sobre elas. Se ele realmente disse isso, está sendo injusto porque o PMDB deu tudo a Santiago. Mandatos de deputado estadual e federal e até mesmo de senador quando o lógico seria que eu, enquanto candidato ao Governo do Estado, dispusesse da vaga do Senado para um outro partido que quisesse fechar a aliança. Eu não fiz isso e saí com chapa peemedebista para dar a Santiago a oportunidade de disputar o Senado, que ele exerceu por dois anos. Como disse, é muito cedo para definir o quadro de 2014. Isso só será feito depois e com muito diálogo.
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