Governo enfrenta altos e baixos na Assembleia Legislativa
Logo no início do Governo, as bancadas de situação e de oposição eram bem equilibradas: 18 deputados para cada lado
Desde que assumiu a chefia do Poder Executivo, o governador Ricardo Coutinho (PSB) tem enfrentado altos e baixos (baixas) em relação à sua bancada de sustentação na Assembleia Legislativa da Paraíba. Logo no início do Governo, as bancadas de situação e de oposição eram bem equilibradas: 18 deputados para cada lado. A Assembleia tem 36 deputados.
Os governistas do primeiro ano eram os seguintes: Adriano Galdino, Antônio Mineral, Assis Quintans (no lugar de Manoel Ludgério, que assumiu uma secretaria), Branco Mendes, Domiciano Cabral, Edmilson Soares, Eva Gouveia, Genival Matias, Gilma Germano, Hervázio Bezerra (na vaga de Lindolfo Pires, que ocupou uma secretaria), Janduhy Carneiro, João Henrique, João Gonçalves, José Aldemir, Lea Toscano, Ricardo Marcelo, Tião Gomes e Toinho do Sopão. Depois, Lindolfo retornou e Adriano Galdino assumiu uma secretaria.
A bancada oposicionista tinha os seguintes deputados: André Gadelha, Aníbal Marcolino, Anísio Maia, Arnaldo Monteiro, Caio Roberto, Daniella Ribeiro, Doda de Tião, Francisca Motta, Frei Anastácio, Gervásio Maia, Guilherme Almeida, Luciano Cartaxo, Márcio Roberto, Olenka Maranhão, Raniery Paulino, Trócolli Júnior, Vituriano de Abreu e Wilson Braga.
No vai e vem, o governo chegou a atrair alguns deputados da oposição e formou maioria na Assembleia. Passaram a dar apoio ao governo os então oposicionistas Doda de Tião, Trócolli Júnior, Márcio Roberto e Wilson Braga. A bancada governista ficou com 22 deputados. Depois, Trócolli e Márcio Roberto voltaram para a oposição. A bancada governista ficou com 20. E perdeu Janduhy Carneiro, encolhendo para 19.
No ano passado, o presidente da Assembleia, Ricardo Marcelo, criou o PEN, partido que reúne, além dele, que é o presidente estadual, os deputados Branco Mendes, Edmilson Soares, Janduhy Carneiro, José Aldemir, Toinho do Sopão, João Gonçalves, Aníbal Marcolino e Wilson Braga. O PEN passou a reunir de adversários ferrenhos do governador, como Aníbal Marcolino, a aliados de primeira hora como Edmilson Soares, Branco Mendes e José Aldemir, por exemplo.
Só que o PEN resolveu adotar postura de independência, com ares de oposição. E o governo perdeu a maioria. Dos nove parlamentares do PEN, somente João Gonçalves exerce postura declaradamente governista. De 19, o governo passou a ter uma bancada de 14 deputados e tenta se recuperar e voltar a ter maioria.
Da oposição, ganhou Iraê Lucena e Jutay Menezes, que herdaram as vagas de Francisca Motta e Luciano Cartaxo, prefeitos de Patos e João Pessoa. Agora, são 16 governistas. O líder do Governo, Hervázio Bezerra, garante que, até sexta-feira, será anunciado o nome do 17º governista da bancada. Para ter 16, ele conta com dois do PEN: José Aldemir e Branco Mendes, que ainda não declararam o retorno publicamente.
A realidade de hoje, em termos de bancada, incluindo José Aldemir e Branco, é a seguinte: Antônio Mineral, Assis Quintans, Domiciano Cabral, Eva Gouveia, Genival Matias, Gilma Germano, Hervázio Bezerra, João Henrique, Lea Toscano, Lindolfo Pires, Tião Gomes, Jutay Menezes, Iraê Lucena, João Gonçalves. O resto, de um total de 36 deputados, permanece na oposição.
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