Parte do endividamento da Cagepa vem de hospitais e prefeituras e não podem ter fornecimento cortado
O procurador Geral do Estado, Gilberto Carneiro, comentou em entrevista ao programa Rede Verdade da TV Arapuan que a maior parte dos devedores da Cagepa não pode ter o suprimento cortado, pois são hospitais públicos ou privados e prefeituras.
Carneiro explicou que todas as dívidas que hoje são créditos para a Cagepa estão ajuizadas pra que haja cobrança judicial, mas que o grande problema é que a maior parte desses devedores estão em situações que não pode haver corte.
“A cobrança contra as prefeituras passa por todo um processo de inscrição em precatórios e isso é a médio prazo e a necessidade de resolver o problema da empresa é a curto prazo”, diz.
O procurador explicou que está trabalhando em duas frentes: a primeira é no ajuizamento da cobrança para evitar prescrição e a outra é oferecendo o parcelamento. Carneiro comentou que alguns tem procurado sanar essas dívidas, mas a grande demanda são de prefeituras. “Infelizmente não temos conseguido avançar muito”, lamenta.
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