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terça-feira, 14 de abril de 2015

FIM DE GREVE!!!

Professores encerram greve em João Pessoa, mas sindicato pede novas negociações

Greve foi encerrada durante uam assembleia da categoria. Presidente do Sintem, Daniel de Assis, disse que houve discussão e tumulto de parte dos trabalhadores que não concordaram com a decisão
Mobilização de professores em João Pessoa
Mobilização de professores em João Pessoa
Os professores da rede municipal de ensino de João Pessoa decidiram, em assembleia da categoria na tarde desta terça-feira (14), encerrar a greve e voltar às atividades normais a partir desta quarta-feira (15). A assembleia dos professores foi marcada por debates acalorados e, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa (Sintem-JP), Daniel de Assis, parte dos trabalhadores, ligados a movimentos políticos, não queriam o fim da greve.

O Sintem-JP vai solicitar reabertura de negociações com a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e pedir a não retaliação para os professores que estavam em greve.

De acordo com Daniel de Assis, um oficio vai ser encaminhado ainda nesta terça-feira para o prefeito Luciano Cartaxo informando da decisão e solicitando novas negociações.

“Nós decidimos retornar as nossas atividades a partir de amanha, respeitando a decisão judicial da desembargadora Maria das Graças. Iremos encaminhar oficio ao prefeito solicitando audiência e que não haja retaliações a nenhum dos nossos companheiros. Vamos, também, pedir novas negociações para que as nossas pautas sejam atendidas”, afirmou o presidente do Sintem-JP.

As reivindicações do sindicato eram por reajuste salarial, mudança no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), além de questões pedagógicas e de infraestrutura das escolas.

Ainda segundo Daniel de Assis, houve principio de tumulto durante a assembléia por causa de uma ala voltada a “questões políticas e eleitoreiras”.

“Tivemos discussão acalorada. Uma parte não respeitou o que a maioria decidiu e essa parte que não respeitou esta ligada a movimentos políticos e pensam nas eleições sindicais do próximo ano. Mas a maioria acatou a decisão, até porque não podemos estar na ilegalidade e decisão judicial tem que ser cumprida”, concluiu Daniel.

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