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sexta-feira, 10 de abril de 2015

POLÍTICA

Eduardo Cunha ironiza PT, evita comentar 100 dias de Dilma e diz que reforma será votada em maio

Presidente da Câmara Federal, em entrevista coletiva, atacou ainda a CUT e disse que os petistas financiam as manifestações pelo país; o deputado disse que não se intimidará com protestos e que a reforma será votada com ou sem relatório da comissão especial
Eduardo Cunha atacou o PT na Paraíba
Eduardo Cunha atacou o PT na Paraíba
O presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garantiu na manhã desta sexta-feira (10), em João Pessoa (PB), que a reforma política será votada em plenário na última semana de maio, com ou sem relatório da comissão especial. “Cada ponto será votado, por todos os partidos. A maioria é quem vai decidir como tem que ser e não a pressão da minoria. A maioria é quem decide”, afirmou ao deixar a sede da Assembleia Legislativa da Paraíba.

Em entrevista coletiva, antes de seguir para Natal (RN), Cunha ironizou o Partido dos Trabalhadores. “O PT defende o financiamento público de campanha, mas no ano que não tinha eleição arrecadou R$ 83 milhões. Se o PT defende o financiamento público, não deveria ter recebido de empresas privadas”, disse.

Ele evitou avaliar os 100 dias do governo Dilma Rousseff, alegando que ainda está muito cedo para isso. “Não gosto de fazer avaliações temporais. Ela está no início do segundo mandato ainda. FHC teve um segundo mandato pior que primeiro. Lula teve o segundo mandato melhor que o primeiro”, comparou “Vamos aguarda-la terminar o segundo mandato”.

Ao lado do deputado federal paraibano Hugo Motta, que o recepcionou com um jantar na madrugada desta sexta, em sua residência na Capital paraibana, o presidente da Câmara Federal elogiou o peemedebista como presidente da CPI da Petrobras. “Está fazendo um grande trabalho. Certamente, ele vai encontrar muito mais corrupção do que já foi encontrado até agora”, frisou.

Eduardo Cunha foi hostilizado por manifestantes que ocuparam as galerias da ALPB e não fez discurso sobre a proposta de reforma política que tramita no Congresso. Em entrevista coletiva, disse que não se intimidará diante desses protestos, em qualquer parte do país. “Esse é um braço pago de manifestantes recrutados nas periferias, assim como foi em Brasília, a R$ 45. Também foi orquestrado aqui na Paraíba”, atacou.

Ele acusou diretamente o PT pelas pressões e culpou parlamentares petistas por engavetarem projetos polêmicos, como os do que tratam da redução da maioridade penal. Eduardo Cunha disse que o deputado paraibano Luiz Couto ficou quatro anos à frente da relatoria desses projetos e nunca deu um parecer. “Foi também o PT quem ficou um ano e meio para dar o parecer da admissibilidade da reforma política; e não deu”, queixou-se.

O presidente da Câmara Federal disse confiar que a bancada da Paraíba estará no Congresso, com suas emendas e sugestões, ajudando a aprovar a reforma política e outros projetos polêmicos.

Na entrevista coletiva, o presidente da Câmara Federal comentou a aprovação do projeto de lei que regulamenta a terceirização do setor privado. “Nunca faltou diálogo com quem quer que seja. A maioria dos sindicatos apoia os projetos da terceirização. Se a CUT não conseguiu encontrar respaldo na posição ideológica e política do PT, ela perdeu, porque a maioria da sociedade representada na Câmara assim não quis”, argumentou.

Eduardo Cunha se declarou “totalmente a favor da terceirização, porque o projeto não é contra o trabalhador, já que ele tem 80% dos artigos reconhecendo seus direitos”. Em outro trecho da entrevista ele voltou a atacar os petistas e a central sindical. “O PT a CUT se opõem com radicalização. Quem diz que a terceirização é contra o trabalhador quer enganá-lo, quer usar uma bandeira política para desvirtuar o verdadeiro sentimento da população que é a insatisfação com o PT”, disparou.

FONTE: PORTAL CORREIO

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