Centrais Sindicais se dividem sobre projeto de terceirização
Unidas contra as Medidas Provisórias que dificultam o acesso aos benefícios trabalhistas e previdenciários, as seis Centrais Sindicais brasileiras se dividem sobre o projeto de lei da terceirização. A proposta permite a terceirização em todos os setores de uma empresa. Hoje só é possível para a atividade meio, aquela que não é a principal função da empresa.
A CUT, Central Única dos Trabalhadores, e a CTB, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, não estavam nas negociações que antecederam a votação. As duas já convocam manifestações para o próximo dia 15.
A Nova Central e a UGT, União Geral dos Trabalhadores, estiveram negociando com os deputados para, segundo eles, diminuírem os impactos negativos da proposta. Mas criticam o texto, principalmente contra a terceirização da atividade-fim.
A Nova Central vai esperar a votação das emendas para decidir se vão se unir à CUT e CTB no dia 15. A UGT liberou as bases sindicais para se unir ao protesto desta quarta-feira. Representante da UGT para comentar a Lei, Thelma Tardia critica as centrais que são a favor da proposta.
A CSB, Central dos Sindicatos Brasileiros, e a Força Sindical defendem o texto dizendo que é preciso regulamentar os terceirizados. O presidente da CSB, Antônio Neto, apesar de ser contra a terceirização da atividade fim, argumenta que a lei traz avanços.
O presidente da CSB disse que é preciso negociar e não apenas rejeitar.
A outra central que defende a lei é a Força Sindical. Mas a filial regional do Paraná está contra o projeto e promete se juntar a CUT no dia 15.
FONTE: EBC
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