Professores reduzem pedido de reajuste, mas PMJP não entra em acordo e greve continua
PMJP
mantém posicionamento de oferecer reajuste de 3% e grevistas diminuem
pedida para 13%, equiparando com o piso estabelecido pelo MEC. Cartaxo
disse que movimento grevista tem finalidade política
Grevistas tiveram reunião com secretários |
O Sintem-JP foi recebido pelos secretários de Articulação Política, Adalberto Fulgêncio, e Planejamento, Zennedy Bezerra, para a realização de uma reunião de negociação sobre as demandas da categoria.
Segundo o sindicato, a PMJP manteve a oferta de reajuste salarial de 3% e condicionou a negociação de outros pontos de reivindicações a volta dos manifestantes às atividades.
Já a categoria, que mantém o posicionamento de greve, diminuiu a pedida e propôs reajuste de 13%, que equipara o piso salarial estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC), ao invés dos 16% anteriormente pretendidos pelos professores.
O Sintem-JP também aguarda a decisão do recurso posto contra a liminar que declarou a greve dos professores como ilegal, e deve encaminhar denúncia ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) mostrando a situação de precariedade das escolas da Rede Municipal de Ensino.
Posicionamento de Cartaxo
Durante a inauguração de uma praça no bairro dos Bancários, o prefeito Luciano Cartaxo (PT) disse que a greve dos professores “Esta sendo dirigido com finalidade política”.
Cartaxo lembrou os aumentos dados pela administração nos anos de 2013 e 2014, que foram respectivamente de 10% e 8,5%, e disse que pode melhorar o reajuste, mas apenas no mês de agosto.
“Tenho credibilidade suficiente para dizer que posso melhorar esse reajuste no mês de agosto. Eu já disse isso aos professores e ao comando de greve e ao sindicato. Nós temos uma agenda marcada para o mês de agosto, onde a gente vai fazer uma avaliação de forma transparente do cenário econômico da prefeitura, do aumento da arrecadação do fundeb, que nós esperando, e ai, nesse novo momento, a gente tem toda a disposição de elevar esse reajuste nos patamares que nós chegamos nos anos anteriores”, concluiu Cartaxo.
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