PF investiga lavagem de dinheiro na Paraíba pela máfia italiana e cumpre mandados de busca de R$ 10 milhões
Também foram cumpridos sequestro de bens no valor de R$ 10 milhões. Quatro milhões foram distribuídos entre fazendas e residências no interior do Estado e os outros R$ 6 milhões em apólices de seguro

O delegado de Repressão a Crimes Financeiros da Polícia Federal, Fabiano Emídio, também informou que, com a colaboração da Interpol, estão sendo feitas investigações sobre o paradeiro desse italiano. Há indícios de que o acusado ainda esteja no Brasil. "A princípio, o italiano não será preso, porque o mandado é apenas de busca e apreensão, mas na segunda etapa quando a Justiça expedir o mandado de prisão, vamos pegá-lo. O importante é que o esquema foi descapitalizado na Paraíba", disse o delegado.
Além de busca e apreensão, também foram cumpridos sequestro de bens no valor de R$ 10 milhões entre bens móveis e imóveis. Quatro milhões foram distribuídos entre fazendas e residências no interior do Estado e os outros R$ 6 milhões em apólices de seguro.
A Polícia Federal cumpre mandados, expedidos pela Justiça Federal paraibana, em quatro estados. Além da Paraíba, são alvos dessas ações Mato Grosso do Sul, Brasília e Rio de Janeiro. Nesses estados, o dinheiro teria sido investido em nome de laranjas.
O esquema funcionava através de um italiano, que tem residência na Paraíba. Ele constituiu empresa de fachada no ramo de mineração. Essa empresa simulava a venda de minérios para o exterior, sobretudo para uma empresa situada na Suíça.
De acordo com informações obtidas em colaboração com a Interpol, o inquérito policial revelou que a empresa suíça é comandada também por italianos, que remeteram grandes quantias em dinheiro para o Brasil em decorrência da compra fictícia de minério.
O dinheiro foi internalizado no Brasil através Paraíba, mediante de contratos de câmbio ideologicamente falsos.
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