Paraíba compromete 23,2% da receita com pagamento de dívida de R$ 3,2 bilhões
Governo
federal poderá registrar um rombo de até R$ 119,9 bilhões em 2015, o
que pode até desviar a atenção de estados e municípios, onde pode haver
sérios agravamentos com o acúmulo de dívidas
Banco Central |
A alta da inflação é um fato motivador do aumento dos débitos. A maior parte do endividamento é corrigida pelo Índice Geral de Preços — Disponibilidade Interna (IGP–DI), calculado pela Fundação Getulio Vargas . O indicador apontou alta de 10,21% no ano, sendo 1,19% no mês passado. Com esse panorama, governos e prefeituras têm dificuldades até para pagar salários de servidores.
Em 2015, o governo federal poderá registrar um rombo de até R$ 119,9 bilhões, o que pode até desviar a atenção de estados e municípios, onde pode haver sérios agravamentos. Além de atrasarem o pagamento do funcionalismo, governadores e prefeitos poderão, com essa situação, suspender serviços básicos à população por falta de dinheiro em caixa.
A recessão afeta gravemente a arrecadação de tributos. No governo federal, a diminuição nas receitas diminui os repasses para estados e municípios. Os governadores, por sua vez, viram a principal fonte de renda, o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), desabar.
Mais de três quartos da dívida de estados e municípios são corrigidos pelo IPG-DI atualmente, além de juros que variam de 6% a 9% ao ano. Até 31 de janeiro de 2016, o governo federal será obrigado a substituir o indexador pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com taxa máxima de juros de 4% ao ano. A mudança foi reivindicada por prefeitos e governadores.
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