Ricardo apresenta Plano de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti nesta quarta
Prevenir e eliminar os criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus e prestar assistência à população são os principais objetivos do Plano de Combate ao Aedes Aegypti, que o governador Ricardo Coutinho lança, nesta quarta-feira (16), às 14h, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira do Espaço Cultural. O ato contará com a presença do secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, da secretária de Estado da Saúde, Roberta Abath, e demais auxiliares do Governo do Estado.
De acordo com a gerente executiva de
Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), Renata
Nóbrega, o plano tem o objetivo de traçar estratégias de prevenção e de
combate ao mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika
vírus, além de oportunizar assistência adequada às gestantes e crianças.
“O plano de combate ao Aedes Aegypti
tem por principal objetivo trabalhar a prevenção e eliminação dos
criadouros do mosquito, assim como prestar assistência à população
paraibana que venha a desenvolver alguma das doenças relacionadas ao
mosquito”, disse. Renata ressaltou ainda que as ações serão
intersetoriais, desenvolvidas em parceria com o Exército, Corpo de
Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil, Secretariais Municipais de
Saúde, Ministério Público e entidades da sociedade civil, com o objetivo
de fazer o monitoramento e trabalhar a prevenção e eliminação dos
criadouros do Aedes Aegypti.
O Plano é uma das ações previstas a
partir do Decreto de Situação de Emergência (nº 36.426), publicado no
último dia 5 de dezembro, no Diário Oficial do Estado, em decorrência da
incidência anormal de casos de microcefalia na Paraíba e também logo
após o Ministério da Saúde ter decretado estado de emergência no
Nordeste, devido à ocorrência do aumento do número de casos suspeitos de
microcefalia.
O Plano será coordenado pela
Secretaria de Estado da Saúde (SES), e desenvolvido em todo estado em
parceria com as Secretarias de Estado e municipais de diversas pastas e é
centrado em cinco eixos. “O Plano consta de cinco eixos que vão
trabalhar o controle vetorial como principal peça na prevenção das
doenças, a vigilância epidemiológica, a parte da assistência ao
paciente, mobilização, gestão e comunicação. No outro ponto, que é a
iniciação científica, faremos um trabalho de apoio com a população junto
às universidades e instituições de ensino superior da Paraíba, para que
sejam desenvolvidas e estimuladas a pesquisa nessa área. É importante
lembrar que a população precisa se envolver na eliminação dos
criadouros. O mosquito Aedes Aegypti pode matar, e por isso ele não pode
nascer”, explicou Renata Nóbrega.
Eixos – Os eixos do Plano de Combate ao Aedes Aegypti são:
1º eixo - Controle Vetorial:
Considerada a principal ação para prevenir os registros das doenças
transmitidas pelo mosquito, com diversas ações de vigilância, entre
elas, o fumacê e a qualificação de agentes comunitários de endemias
(ACE), além da participação do Exército Brasileiro, que foi acionado
para reforçar o contingente operacional nas ações de combate ao Aedes
Aegypti;
2º eixo - Assistência ao
paciente com suspeita de Dengue, Chikungunya, Zika vírus e dos outros
agravos associados (Síndrome de Guillain Barré, microcefalia): Serão promovidas qualificações dos profissionais de saúde de todas as quatro macrorregiões do estado.
3º eixo - Vigilância Epidemiológica:
Prevê o monitoramento das investigações dos casos suspeitos de
microcefalia e síndrome de Guillain Barré e das notificações de dengue,
chikungunya e zika vírus. O Laboratório Central de Saúde Pública da
Paraíba (Lacen-PB) auxiliará nos diagnósticos.
4º eixo – Gestão:
Responsável pelas promoções de campanhas publicitárias e de reuniões
com os secretários municipais em parceria com o Ministério Público e
também do comitê da dengue; comunicação e mobilização social.
5º eixo – Pesquisa:
Em parceria com instituições de ensino e pesquisa com o incentivo a
pesquisas científicas relacionadas às doenças transmitidas pelo Aedes e
possíveis associações, como a Microcefalia e Síndrome de Guillain
Barré.
FONTE: Secom-PB
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