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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

PARAÍBA

Empresas de Campina Grande usam criatividade durante crise hídrica

Racionamento completa um ano neste domingo (5) e situação ainda é crítica.
Soluções incluem cisternas, poços artesianos e projetos de reuso de água.


Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, está com baixo volume e preocupa  especialistas (Foto: Reprodução / TV Paraíba)
Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, está com
baixo volume (Foto: Reprodução / TV Paraíba)
Diante da crise hídrica na região de Campina Grande, empresas da cidade investem em soluções para economia, reuso e armazenamento de água. Entre as soluções estão a construção de cisternas, poços artesianos, projetos de reuso de água e orientações para consumo consciente entre os funcionários e clientes.
O racionamento de água na região completa um ano neste domingo (6) e a situação Epitácio Pessoa, mais conhecido como Boqueirão, continua crítica. Quando começou o racionamento, Boqueirão estava com 24% da capacidade, atualmente, conforme a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (aesa), está com 13,2%. O volume morto deve ser alcançado até a primeira quinzena de janeiro de 2016, segundo a Cagepa.
Há cerca de um ano, uma rede de hotéis da cidade construiu poços artesianos para o abastecimento dos estabelecimentos. Segundo Paula Germana, gerente do hotel, além dos poços, a empresa tem desenvolvido um regime de reuso da água das lavanderias, que é utilizada para a limpeza de áreas comuns. “Também distribuímos informativos nos apartamentos sobre o racionamento, alertando os clientes sobre o desperdício e o consumo consciente no uso de toalhas, por exemplo”, ressaltou.

Preocupado com a crise hídrica, Onildo Brito, proprietário de um saão de beleza, está elaborando um projeto de reuso de água. Segundo Brito, o projeto está em fase de planejamento, mas medidas preventivas, como a construção de uma cisterna para armazenar água, já estão sendo realizadas, “Essas medidas irão nos assegurar quando a situação ficar pior. Além disso, nossos funcionários estão orientados quanto ao uso com consciência”, diz.
Atualmente, o regime de racionamento em Campina Grande está na terceira fase, o fornecimento suspenso durante 84 horas por semana. De acordo com dados da Aesa, o consumo mensal é de mais de 4.000 metros cúbicos de água.
Campina Grande e mais 18 cidades enfrentam o regime de racionamento. Ficam sem água moradores das cidades de Queimadas,Caturité, Barra de Santana, Lagoa Seca, Alagoa Nova, São Sebastião de Lagoa de Roça, Matinhas, Pocinhos, Boqueirão, Cabaceiras, Boa Vista, Soledade, Juazeirinho, Cubati, São Vicente do Seridó, Pedra Lavrada, Olivedos e Sossego.

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