RC confirma interesse de montadora ficar na PB e revela que Cássio era único que sabia de pré-contrato
A montadora Hyundai deve instalar uma fábrica na Paraíba, a informação foi confirmada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB). Coutinho afirmou que existe um pré-contrato assinado pelo empresário paraibano Carlos Alberto de Oliveira Andrade com a montadora e garantiu que já existe uma conversa nesse sentido desde o ano passado.
Contudo o governador faz a ressalva “estamos no meio de uma caminhada. Quem anuncia a fábrica, instalação de investimento não é o governo. O governo anuncia depois de os empresários sentarem e assinarem o devido protocolo”, conta. Contudo ele revelou que o contato com o empresário paraibano responsável pela Caoa vem sendo feito desde o ano passado e que essa informação foi compartilhada apenas com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB).
“Com o decorrer desse processo de afirmação espero que possamos fazer com que essa fábrica venha realmente para a Paraíba”, diz.
De acordo com Coutinho, ele deve receber dentro dos próximos 45 dias a representação do grupo chinês juntamente com o próprio empresário para que sejam discutidos os detalhes e haver então um aprofundamento para que o pré-contrato entre a Caoa e o grupo estrangeiro se transforme num contrato.
O socialista explicou que só após o contrato devidamente firmado é que entra a parte do Estado com espaço, logística e explanação com o porto de Cabedelo. Coutinho contou que a vinda dessa fábrica para a Paraíba já vem sendo trabalhada a mais de um ano e que só foi revelada agora porque houve por parte do empresário a divulgação prévia.
“Prefiro geralmente falar quando as coisas estiverem devidamente encaminhadas. Tenho trabalhado na perspectiva de atrair investimentos de médio e grande porte como este, esse diálogo não se passou apenas com o grupo Caoa, mas com outras montadores também”, comenta apontando que a Volkswagen também tinha a perspectiva de implantação de nova fábrica e a Paraíba era um dos destinos prováveis, mas a empresa diante da crise internacional decidiu recolher o investimento e ampliar as fábricas que já existiam.
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